4/19/2025

A história de Hércules (Conto), de Maria Pinto Figueirinhas

A HISTÓRIA DE HÉRCULES

I - HÉRCULES E AS SERPENTES

E todos os heróis que os velhos Gregos falam nas suas histórias e poemas, nenhum é mais amado do que Hércules.

Era filho dum deus e mais forte, corajoso e gigantesco do que todos os seus irmãos.

Demonstrou a sua bravura logo como criança, tendo apenas algumas luas de idade. Sua mãe deixara-o a dormir no seu berço, que era a cavidade do escudo de seu pai.

Estando tudo calmo e Hércules dormia profundamente duas grandes serpentes entraram no quarto e dentro do escudo, e começaram a enroscar-se no corpo da criança adormecida, alteando as cabeças para o esmagar.

Nisto Hércules acordou... Não se assustou. Alçando-se no escudo, empolgou as duas serpentes pelo pescoço, uma em cada mão, e apertou com toda a sua força. As serpentes estorceram-se e caíram mortas no sobrado.

Àquele ruído veio a mãe saber o que era. Mas, quando ela corria em auxílio do filho, viu Hércules a brincar com as duas grandes serpentes, como se fossem novos brinquedos seus. Apertara-as tanto com as suas fortes mãozinhas, que as tinha matado.

Espantou isso tanto a mãe que nesse mesmo dia foi ter com o oráculo, um velho cego que os Gregos julgavam adivinhar o futuro, e perguntou-lhe o que significava uma criança, que ainda não tinha um ano, ter tido forças para matar duas grandes serpentes.

O oráculo disse-lhe que Hércules seria mais forte do que nenhum outro homem dos que tinham vivido e vivessem na Terra, e que faria prodígios, e que por fim viveria com os deuses nas montanhas gregas.

Enquanto ia crescendo, Hércules adestrava-se em guiar de pé o seu carro, em combater com pesadas armas, em lutar, e vibrar o arco e as setas, em cantar e brincar.

Assim foi a sua vida até aos dezoito anos, cada vez mais forçoso e bravo, e ao mesmo tempo belo e bom, sempre pronto para correr em auxílio dos menos fortes do que ele.


II - HÉRCULES E O LEÃO

Depressa começaram os grandes trabalhos de Hércules. Foi à corte do Rei, para fazer uns trabalhos que o monarca lhe destinara.

Distinguia-se Hércules, como sabemos, pela sua grande força, por seus largos ombros, e pelos seus valentes braços, ao paço que o Rei era fraco e quase sempre doente.

Quando Hércules compareceu diante do Rei, este teve-lhe inveja. Eram maus os pensamentos do monarca o qual lhe destinou logo as tarefas mais arrojadas e perigosas que se podem imaginar.

Eram doze trabalhos, cada um deles mais difícil do que o último. Mas Hércules aceitou-os.

O primeiro consistia em matar um grande leão e trazer a pele ao Rei.

A morada do leão era num profundo e sombrio vale. Os habitantes da região andavam apavorados com a vizinhança de tal fera que devastava tudo à roda, matando os gados e algumas criancinhas.

A sua pele era demasiadamente espessa para que a pudessem ferir setas ou espadas.

Mas Hércules não teve medo. Dirigiu-se à caverna do leão com o arco e as setas, resolvido a matá-lo. No caminho passou por uma oliveira forte e nodosa. Servir-me-á pensou ele de clava, mas em vez de lhe arrancar uma pernada, como teria feito um homem fraco, arrancou-a toda pela raiz. Assim armado, procurou a caverna do leão.

Nunca ninguém encarara a fera. Os pastores abandonavam sempre os rebanhos à mercê do cruel animal, tanto temiam que ele os devorasse.

Hércules esperou sozinho o leão no espesso bosque.

De repente, um rugido indicou a Hércules que a fera se aproximava.

Regressava à caverna depois de um dia inteiro de sanguinária caça. A sua pele vinha salpicada de sangue e os seus olhos relampejavam de ferocidade.

Hércules, detrás de uma árvore, esperou que o leão se aproximasse. Depois, fixando a seta no arco, apontou cuidadosamente o tiro, despediu-o e acertou. Mas a seta caiu no chão, deixando a fera sem uma arranhadura. A seta não pudera penetrar-lhe a pele.

Hércules despediu outro tiro com o mesmo resultado. A fera não fazia senão dar voltas, olhando para os pés. Sibilava nova seta, quando o leão avistou Hércules. Com um rugido feroz pulou e alçou-se, mas Hércules estava em guarda, levantara a clava, a oliveira, acima da cabeça, e descarregando-a sobre a cabeça do leão, prostrou-o. Em seguida, como fizera às serpentes dentro do escudo, quando criança, empolgou o leão pelo pescoço, e estrangulou-o até ele não mais poder respirar.

Carregou com o corpo do leão aos ombros e levou-o ao Rei. Da pele mandou Hércules fazer uma capa que usou sempre.


III - HÉRCULES E A HIDRA

O segundo trabalho que o Rei impôs a Hércules era muito mais perigoso do que matar o leão.

Era de matar uma horrenda hidra que vivia num pântano e cujo hálito exalava tanto veneno, que ninguém se podia aproximar.

Morriam muitos só por terem respirado o ar que vinha do pântano.

Por desgraça, no meio do pântano estava a fonte ou poço donde o pobre povo colhia a água para beber.

Mas agora era impossível lá ir. Os estios tinham sido muito quentes e secos. Escasseavam as fontes. Povo e gado morriam à falta de água, porque já nem o poço a dava.

Tinha a hidra nove cabeças, e a do meio era imortal, quer dizer, não podia morrer. Além das nove cabeças, tinha nove bocas, para devorar tudo o que ficava ao seu alcance.

Hércules levou consigo um camarada e com ele chegou à vivenda da hidra que encontraram depois duma enorme jornada.

Esbraseados e cheios de pó, procuraram o pântano que tinha ao meio a fresca fonte.

Mas logo se lhes impôs a hidra na sua caverna com as nove cabeças a ejacularem veneno em todo o ambiente.

Hércules vibrou-lhe logo dardos até a enfurecer com dores e ela pulou então da caverna para o pântano. Depois, ele com a clava esforçou-se por lhe decepar as cabeças, mas ao passo que uma caía no solo, brotavam duas em seu lugar e começavam a silvar e a morder ainda com mais ferocidade do que as que tinham sido degoladas.

Viu logo Hércules que o combate não podia terminar com a morte da hidra. Experimentou outro plano. Chamou o seu amigo. Mandou-lhe pegar o fogo a algumas árvores que estavam à roda e conservá-las com os ramos a arder. Com eles queimou todas as cabeças que decepara e as extremidades dos respectivos pescoços, de maneira que não brotaram mais cabeças, ficando só uma, do meio.

Como esta não podia ser queimada, enterrou-a no solo e rolou uma grande rocha sobre ela para não poder erguer-se.

Tendo-se libertado assim do monstro, Hércules tomou as setas e embebeu-as no veneno que brotava da hidra, tornando-as armas mortais, mas muitas vezes teve remorsos por o ter feito.


IV - HÉRCULES E AS MAÇAS DE OURO: PRIMEIRA PARTE

Foi este um dos mais perigosos trabalhos que o Rei impôs a Hércules.

Mandou o procurar três maçãs mágicas, feitas todas de ouro e brotadas num jardim onde as guardava um soberbo leão. Ninguém sabia onde era o jardim. Uns diziam que era na montanha. Diziam outros que era lá para o norte, e outros que era muito para o sul.

Seguiu Hércules envolto na pele do leão que tinha matado, com o arco e as setas ao ombro e a formidável clava na mão.

Desde o princípio da jornada foi perguntando a todos que encontrava qual seria o caminho direito para o famoso jardim. Mas ninguém lhe sabia dizer.

Foi andando, até que chegou a um rio em cujas margens viu algumas donzelas, fazendo grinaldas de flores.

Sabeis dizer-me, formosas donzelas perguntou Hércules qual será o caminho direito para o Jardim das Maçãs de Ouro?

Ouvindo aquela pergunta do estrangeiro, deixaram cair as flores na relva, e contemplaram-no com assombro.

O Jardim das Maçãs de Ouro! exclamou uma. Mas que quereis vós de lá?

Um certo Rei disse-me que fosse buscar as três maçãs de ouro respondeu Hércules.

Não sabeis atalhou a donzela que um terrível dragão de cem cabeças guarda as três maçãs de ouro? Sei isso perfeitamente -replicou Hércules com serenidade. Mas tenho passado a minha vida a matar serpentes, dragões, leões e javalis.

As donzelas contemplaram-no. Viram-lhe a grande clava. Notaram a pele do leão. Acreditaram que teria praticado grandes feitos, por ser o mais forte dos homens. Mas o dragão tinha cem cabeças. Que homem, por mais forte que fosse, poderia esperar que escaparia a tal monstro? Por isso elas tentaram convencer Hércules de que desistisse.

Ide para a vossa terra gritaram-lhe elas. Não penseis mais nas maçãs de ouro! Não vos importeis com o cruel Rei. Não desejamos que o dragão das cem cabeças vos devore!

Hércules pareceu agastar-se com o que elas diziam. Alçando a clava formidável, deixou-a cair sobre uma dura rocha e fê-la em pedaços.

Não achais perguntou-lhes, fitando-as e sorrindo que seria um golpe capaz de esmagar uma das cem cabeças do dragão?

Então ele sentou-se e contou-lhes a sua vida, como matara o terrível leão, como degolara a hidra de nove cabeças com terríveis dentes em cada uma.

Mas o dragão tem cem cabeças! disse uma das donzelas. 

Antes quero combater com dois dragões do que com uma só hidra disse Hércules principalmente quando ela, ao cortar-se-lhe uma cabeça, faz logo nascer outra.

E contou-lhes então como tinha caçado um veloz touro e o apanhara e levara vivo para casa.

Acabando a sua história acrescentou:

Talvez tenhais ouvido falar de mim. Sou Hércules.

Sim responderam elas os vossos feitos são conhecidos em todo o mundo. Não estranhamos agora que queirais procurar o Jardim das Maçãs de Ouro. Vamos informar-vos de tudo que possa auxiliar-vos na empresa. Deveis ir até à beira mar. Ide ter com o Oráculo do Mar e obrigai-o a dizer vos onde podeis achar as maçãs de ouro. Conservai-vos ao pé dele, quando o encontrardes e segurardes, e ele vos dirá o que desejais saber.

Hércules agradeceu e seguiu o seu caminho, enquanto as donzelas continuavam tecendo as suas grinaldas.

Coroá-lo-emos com flores, quando ele vier com as três maçãs de ouro disseram elas.


SEGUNDA PARTE

Seguiu Hércules por montes e vales, e através de solitários bosques. Algumas vezes manejou a sua clava e abateu carvalhos robustos com um só golpe. Aqui e ali ouvia o mar rugindo. Conheceu que estava perto do Oceano. Depressa chegou a uma praia, vendo-se as ondas lamber a areia numa extensa linha de branca espuma.

No extremo da praia havia um lindo sítio, com as rochas vestidas de musgo, o que dava aspectos doces e agradáveis. E Hércules viu ali um velho a dormir. Seria o Oráculo? À primeira vista assim lhe pareceu, e depois verificou que era criatura que tinha vivido no mar. As suas pernas e os seus braços eram de escamas, como têm os peixes. Seus pés lembravam os dum pato. A sua longa barba era semelhante a um tufo de algas.

Hércules, logo que o viu, convenceu-se de que devia ser o Oráculo do Mar que devia indicar-lhe o caminho para o jardim onde se davam maçãs de ouro. Aproximou-se dele e segurou-o pelos braços e pelas pernas.

Diz-me gritou-lhe qual é o caminho para o Jardim das Maçãs de Ouro.

Em vão o velho se esforçou por se safar. Hércules não o largou.

Que me quer? gritou o velho. Por que me segura? Deixai-me por um instante.

Chamo-me Hércules! disse o poderoso estrangeiro. Não vos largarei, enquanto me não disserdes qual o mais curto caminho para o jardim.

O Oráculo, ouvindo quem ele era, compreendeu que em vão tentaria escapar-se. Conhecia de tradição a força de Hercules e os grandes feitos dele. Sabia que a resistência seria paga com a vida. Por isso logo lhe disse como podia encontrar o Jardim das Maçãs de Ouro e avisou-o dos perigos que podia ter no caminho.

Deveis ir até verdes um grande gigante que sustenta o céu nos seus ombros. E o gigante, se tiverdes a sorte de encontrar de bom humor, vos dirá o sítio exato do jardim.

E se o gigante não estiver de bom humor disse Hércules brincando com a sua grande clava e levantando-a na ponta dum dedo talvez deva abrir-lhe caminho a ele.

Hércules agradeceu ao Oráculo e seguiu caminho. Atravessando arenosos desertos, caminhando o mais que podia, chegou à praia dum grande mar. Ali pareceu-lhe que o caminho devia findar, porque nada havia diante dele, a não ser o grande, o profundo e espumoso oceano.

Mas, quando olhava, alongando a vista quanto pôde, viu brilhar qualquer coisa. Aproximou-se e tanto que viu um enorme barco, feito de cobre brilhante e refulgente. Era muito amplo e, apesar de ser feito de cobre, flutuava tão bem nas ondas como qualquer palhinha na água dum regato. E o barco chegou à praia perto do sítio onde Hércules estava.

Compreendeu então o que tinha a fazer. Era evidente que o enorme barco tinha sido lançado por algum desconhecido para o levar através do mar ao caminho do jardim.

Saltou para bordo, entrou no barco e estendendo a pele do leão, deitou-se e depressa adormeceu.

 

TERCEIRA PARTE

As ondas chocavam-se docemente com o barco, balouçando-o.

Ele dormiu algum tempo até que o barco bateu com grande fragor de encontro a uma rocha.

Isto acordou Hércules que se ergueu e olhou à roda. Não estava muito longe do ponto em que o barco tinha flutuado e estava perto da praia que lhe parecia uma ilha.

E sobre essa ilha que viu ele? Uma figura como Hércules nunca vira em todas as suas viagens. Era um gigante! O gigante era alto como uma montanha. Era tão grande que parte dele escondia-se nas nuvens e tanto que ele nem podia ver Hércules nem o barco que o trouxera pelo mar.

O gigante apoiava-se nas suas mãos enormes e parecia sustentar o céu que lhe ficava acima da cabeça. Quando as nuvens se dissiparam, viu Hércules o rosto do gigante.

Os seus olhos eram enormes como lagos, o seu nariz tinha de comprimento uma milha, e tinha a boca na mesma proporção.

Devia estar ali há muito tempo porque uma floresta tinha nascido e morrido aos seus pés, e carvalheiras com setecentos anos de idade tinham brotado entre os seus artelhos.

Agora o gigante olhava para baixo. Viu Hércules e rugiu numa voz semelhante à do trovão.

Quem és tu que estás aos meus pés? Donde vens?

Sou Hércules replicou o herói numa voz nítida, tão forte como a do gigante. Vou à busca do jardim onde há maçãs de ouro.

Oh! oh! oh! rugiu o colosso. E pensas que chegarás lá?

Por que não? bradou Hércules. Imaginas que tenho medo do dragão das cem cabeças?

Naquele momento ribombou um grande trovão, o que não permitiu ao nosso herói ouvir o que o gigante dizia, enquanto negras nuvens lhe saíam do olhar. Por fim, a tempestade afastou-se e o firmamento clareou e o tremendo gigante sobressaiu ao alto.

Eu sou Atlas disse a Hércules.

Mas podes tu indicar-me o caminho para o jardim que preciso de encontrar?

Que vais tu lá fazer? perguntou o gigante.

Buscar as três maçãs de ouro para as entregar ao Rei respondeu Hércules.

Ninguém, a não ser eu, pode ir ao jardim e colher as maçãs de ouro. Se não tivesse de sustentar o céu, dava meia dúzia de passos no mar, e trazia-tas.

Tu és generoso volveu Hércules. Não podes tu pousar o céu nas montanhas?

Nenhuma delas é alta bastante disse Atlas, sacudindo a cabeça. Mas, se aproximares a tua cabeça não ficará muito longe do nível da minha. Pareces-me bastante forte. Sustenta o céu por mim e eu irei aonde queres por ti.

O céu é muito pesado? perguntou Hércules.

A princípio não é muito volveu o gigante. Mas torna-se pesado depois de dois mil anos!

quanto tempo te é preciso para ires buscar as maçãs de ouro?

Oh! bastam alguns momentos bradou Atlas. Galgarei dez milhas ou mais duma vez, irei ao jardim e voltarei antes de estares cansado.

Muito bem disse Hércules treparei à montanha detrás de ti e receberei o céu da tua cabeça.

Assim fez, e o gigante pôs um dos pés fora da floresta que crescera à sua roda e depois o outro.

Entrou no mar, andou dez milhas no primeiro segundo e dez milhas no imediato até lhe chegar a água aos joelhos.

Hércules via como o gigante chegava às nuvens onde escondia a fronte.

Já lhe parecia ter decorrido muito tempo, quando, com grande alegria sua, avistou a grande figura do gigante, semelhante a uma nuvem, sobre a praia do mar.

Logo que se aproximou, Atlas estendeu a mão na qual Hércules pode ver as três lindas maçãs de ouro todas no mesmo ramo.

Estou contente por te tornar a ver disse Hércules trazes realmente as maçãs de ouro?

Sim, esplêndidas que são. Tirei as mais belas da árvore volveu Atlas.

Agradeço-te tudo quanto me fizeste. E agora, como tenho um grande caminho a andar, e estou comprometido a levá-las ao Rei, terás a bondade de tornar a carregar com o céu?

Para quê? disse o gigante, mostrando as maçãs de ouro a duzentas milhas de altura e escondendo-as logo assim como as trouxe, assim penso que as não devo largar. Levarei as maçãs ao Rei muito mais depressa do que tu. E não caio na tolice de continuar com o céu às costas.

-quê?! bradou Hércules irritadíssimo tu queres-me sujeitar a carregar com o céu para sempre?

Veremos isso um destes dias volveu o gigante. Seja como for, não deves pensar se tens de sofrer isso cem anos. Muito mais sofri eu. Depois de tanto tempo, é natural que descanse. Dizes que és um homem forte. Assim o provarás.

Pois seja! replicou Hércules. Mas sustenta agora por um momento o céu. Preciso de fazer uma trouxa da minha pele de leão para proteger a cabeça de tão grande peso.

Isso é interessante disse Atlas não duvido fazer-to.

Só cinco minutos. Depois, carregarei com o firmamento. Só cinco minutos!

Então Atlas deixou cair as maçãs e apoiou o céu na cabeça.

Hércules apanhou logo as maçãs de ouro e largou pelo seu caminho.

Em vão, Atlas rugiu que fosse lá. Hércules afastou-se depressa de modo que não tornou a ouvir a voz do gigante e dirigiu-se ao palácio do Rei.


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Iba Mendes Editor Digital. São Paulo, 2025.

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