8/06/2023

Dois caturras (Conto), de Teixeira de Queiroz

 

DOIS CATURRAS

Nas serenas tardes de verão, dormida a sesta regulamentar, o Dr. Leandro e frei Antônio, costumavam ir dar juntos um passeio. Sempre metódicos e taciturnos saíam de casa à hora conveniente, para se encontrarem junto da igreja, sem esperarem um pelo outro. A menor falta neste ponto, um simples minuto de tardança, era caso para recriminações da parte do que chegasse primeiro, recriminações manifestadas em monossílabos de desgosto e numa ou noutra frase curta e rápida, atirada para o silêncio com pronuncia desdenhosa: “Pegou-lhe bem na soneca”, “Ficou abarrotado com o jantar”, “Isto foi pinga de mais...” Mas depois seguiam cabisbaixos pela encosta acima, as mãos cruzadas sobre os rins, as bengalas pendentes, e paravam de vez em quando, para tomar um pouco dar. Junto da ermida da Senhora do Amparo, de onde se desfruta uma paisagem restrita e pacificadora, cada um ia-se sentar no seu banco de pedra, à distancia dalguns metros, como se fossem desconhecidos. E o frei Antônio, homem de um fundo de bondade mais rancoroso, depois de saborear a primeira pitada, costumava dizer avulsamente, referindo-se a uma colina fronteira:

 — Como é belo aquele monte lá em cima! E é-o por ser único!...

Leandro, fingindo que não ouvira, monologava:

 — Pena é não haver outro monte igual, do lado dacolá, por causa da simetria!... Seria incomparavelmente mais belo!

Estas palavras, já significavam uma trégua e uma reconciliação. Eram ironias mansas ao fim de muitos anos de argumentos, em viva polemica, esmorraçando mesas, quebrando cadeiras que atiravam às paredes juntas com apostrofes. Porém nunca cederam, nem uma polegada, neste valioso ponto de estética que os separava. Frei Antônio sempre partidário da unidade, da simplicidade absoluta, e por extensão de princípio do pernão, detestava o par. Tinha orgulho em ser padre, só por causa do celibato. No seu casaco sacerdotal e na ampla batina usava um único bolso, para nele incluir todas as coisas do seu uso — a caixa, as chaves, o lenço vermelho, um pequeno breviário...

E justificava-se:

 — Em quanto usei muitos, nunca encontrava o que queria. Agora é só meter a mão e pronto. A caixa?... Aqui. (mostrava-a). O breviário?... Ei-lo. As chaves? o lenço?... Tudo, num ai.

Exibia os objetos com o semblante glorioso de um prestímano. Era agressivo e até insolente para todos que lhe não aceitavam a invenção. Mostrava-se propagandista, loquaz, capcioso, argumentado pelo seu lado.

***

O Dr. Leandro deleitava-se com a opinião diametralmente oposta. Pela unidade e por tudo quanto era impar tinha mais do que desdém, tinha desprezo. Dizia, como frase de sentença, que a natureza nunca podia ser manca. Para irritar o seu amigo, na presença de muita gente, extasiou-se diante da insignificante igreja de São Francisco, só porque tinha duas torres iguais. Fingiu-se entusiasmado, mostrando um pasmo acintoso e ofensivo, e exclamou com os braços abertos:

— Que belo! Olhem como são perfeitamente iguais! Como é sublime a simetria!

Frei Antônio sorriu amargamente, encolhendo os ombros, e respondeu com mal desvanecido azedume:

 — Deus, a suprema perfeição, é Um! Um só!

E espetando o dedo no ar demorou-se com ele, vingadoramente, diante do nariz do doutor, que objetou:

 — Mas Jesus Cristo, a encarnação do pai, tinha duas naturezas, divina e humana.

O sacerdote enchendo-se de cordura disse-lhe:

 — Não gosto de meter nisto o divino; mas podia responder que sendo três, — três! — sublinhou com ênfase — as pessoas da Santíssima Trindade, essas mesmas se reduzem a uma.

 — É tolo — ainda acrescentou o outro. — Não sabe que pela conta do marinheiro, as pessoas da Santíssima Trindade são dez.

 — Que diz você seu herege! — cresceu o sacerdote indignado.

O doutor explicou tranquilamente:

 — Pois não sabe? Olhe. As pessoas da Santíssima Trindade são três; Padre, Filho, Espírito santo — seis; três pessoas distintas — nove; um só Deus verdadeiro  — dez.

Os circunstantes riram-se; o frade afastou-se trombudo; e, por agora, o advogado ficou vitorioso, mostrando-o de um modo saliente.

Como andavam sempre juntos, de momento a momento se levantavam novas birras. O Dr. Leandro, que era magro, pertinaz e acintoso estava sempre a espicaçar o egresso. Nunca o convidava para jantar, sem que o numero de convivas fosse par. Levava-os ao jardim para verem as flores e notava-lhes, sempre com insistência, que as dispusera pelo sistema de parelhas (de coices — acrescentava o frade). Se tinha de abrir uma janela procurava logo estabelecer uma corrente dar, escancarando outra, o que endiabrava o clérigo, que vivia no terror das constipações. Em tudo se mostrava o rancor destes dois irreconciliáveis amigos. Indo no seu habitual passeio, se encontravam alguém a cavalo, o sacerdote aproveitava logo o momento para dizer:

 — Bonita égua! Não haverá outra como ela, para a emparelhar?

O dono, se era vaidoso, respondia indubitavelmente:

 — Nunca a encontrei. Pois tenho corrido um rol de feiras!

O sacerdote insuflava num sarcasmo mordente:

— É porque não procurou bem. Aqui este senhor era capaz de lha arranjar.

 — Pois não arranjaste! — duvidava o dono da égua.

***

O doutor procurou imediatamente a sua desforra. Logo que viu O das perdizes, na sua carruagem puxada pela ostentosa parelha de baios, disse-lhe:

 — Ó Pessanha! Se esses teus cavalos fossem diferentes era muito melhor, diz aqui o frei Antônio.

 — Pelo amor de Deus! não valiam dois patacos! Uma parelha assim, é muito mais cara.

O frade resmungou.

 Variatio deletact, meu fidalgo. Dessa maneira até fazem mal à vista.

E quando se distanciou a carruagem, disse o sacerdote avulsamente:

 — O universo é um.

 — Os mandamentos da lei de Deus são dez e reduzem-se a dois.

 — Já lhe fiz saber que não gosto de meter nisto o divino, e lembro-lhe que a gente faz cada coisa por sua vez.

O doutor apostrofou-o:

 — Quantos olhos tem o senhor na sua cara?!...

 — E não via as coisas muito melhor se tivesse um só, na testa por exemplo, como os Ciclopes? Até não havia o perigo de se entortarem.

Leandro insistiu:

 — Quantas pernas tem o senhor? quantos braços?

 — E por quantas bocas come e diz asneiras o meu amigo! Por quantas gargantas engole? — arremeteu o frade. O que o senhor tem decerto, é dois juízos e nenhum deles vale tanto, como o casco de uma cebola podre.

***

Estava-se nas vindimas. O advogado ia todos os anos para a Feitosa e acompanhava-o ali durante algum tempo frei Antônio. Era um costume já antigo. Leandro quis desta vez apertar com argumentos materiais a paciência do sacerdote. “É preciso provar ao latinista — pensou — que vale mais do que um simples casco de cebola podre, o meu juízo.” Logo que frei Antônio chegou à Feitosa, onde o doutor já o esperava, feriu-o uma novidade nos antigos e sustentados hábitos daquela casa: — era a existência de duas mesas de jantar, uma para cada um. O doutor só deu esta explicação:

 — O senhor tem o seu sistema, eu cá tenho o meu.

E na mesa de Leandro havia dois talheres, dois pedaços de pão e duas canecas de vinho. Em frente de um dos pratos estava uma cadeira, com um travesseiro a fingir de pessoa e esse travesseiro tinha um chapéu na cabeça, um bigode de sedas de cavalo e conservava-se empertigado, num sentido de troça.

O sacerdote, teve um riso amarelo, fingiu que chasqueava e observou com grandeza de animo:

 — Também é a única companhia que merece.

E foi-se sentar à sua mesa, que tinha tudo estritamente para um; mas em quantidade muito resumida, tanto de vinho, como de pão. Depois de se ter sujeitado heroicamente a esta prova durante alguns dias, tomou a resolução de assentar junto de si dois bonecos de palha, pedindo que lhe servissem os seus companheiros.

***

O doutor, que se não quis mostrar vencido, levou ainda mais longe a premeditada vingança, ordenando que no quarto onde sempre ambos dormiam, houvesse uma só cama. Frei Antônio, um tanto perturbado, quando à noite viu isto, perguntou à velha Joana:

 — Quem diabo vem a ficar aqui?

 — Os senhores ambos. Ora o demo da brincadeira dos homes!

E o advogado acrescentou:

 — Em coisa de cama sou pela unidade. As últimas chuvas tem arrefecido o tempo.

Ora, se havia coisa no mundo à qual o sacerdote preferisse a morte, era a dormir com outro. Homem gordo, de um suar fácil, impaciente no sonho, gostava de roncar à vontade, de alargar as pernas e deitar os braços de forra, quando lhe aprouvesse. Antes passar a noite no chão, numa manjedoura, ou sobre tojo!... Desde que outro padre, numa estalagem de Trás-os-Montes, o atirara da cama ao chão, estando ele a dormir e tendo por essa ocasião ferido a testa e o nariz nos cacos de um objeto que se quebrou, nunca mais aceitou companheiro de dormida.

Leandro sabia que o atacava no ponto mais fraco. O frade disse simplesmente, em tom resoluto:

 — Para graçola é de mais! Bem sabe que não durmo com outro. Então monto a cavalo e vou-me já, mesmo de noite, embora.

 — Pelo que vejo, a respeito de cama... para dois... duas?! — disse com ironia o doutor, mostrando-lhe a outra que estava num quarto próximo.

E como não concluíra ainda a sua argumentação pelos materiais quando no dia seguinte, frei Antônio procurava os butes, para ir dizer a missa conventual, a que se comprometera, encontrou somente um. Sem ainda calcular a significação do acontecimento, veio à porta em palmilhas de meias, e gritou pela frincha que abriu:

 — Ó Joana! O outro bute?

— Pergunte por ele ao senhor doutor.

O eclesiástico compreendeu e disse zangado:

 — Mau! mau! mau que marrenego!

Então Leandro, com ingenuidade fingida, respondeu-lhe do quarto:

 — Passou aí ontem um pobre, descalço de um pé e dei-lho. O amigo tem na realidade dois pés?

Frei Antônio, com ar apoplético, em mangas de camisa e em palmilhas, o grosso tronco batido pela luz da janela do corredor, retorquiu energicamente:

 — Tenho sim senhor e você tem quatro. Ponha cá o bute e deixemo-nos de chalaças. Já tocou há um pedaço. Se essa gente fica sem missa por causa das suas brincadeiras... quero ver.

***

Isto passava das marcas. O sacerdote procurou um meio de tirar a desforra. Havia de ir ter-lhe ao bolso, que era aonde doía mais ao sovina do Leandro. No Bracarense da véspera anunciava-se a próxima chegada, à cidade dos Arcebispos, da atriz Emília das Neves, tão celebre e tão gabada, que ali ia representar no teatro de São Geraldo. O padre, encobrindo ruins intentos, convidou o doutor para irem a Braga. O advogado chasqueou-o por esta manifestação de mundanidade, porém o eclesiástico explicou-se com modo circunspeto:

 — Não que ela só representa dramas sacros. Nem o senhor Arcebispo, consentia outra coisa, na sua cidade.

Combinaram-se numa aparente harmonia, aceitando ambos este período de trégua. O frei Antônio fazia de bolsa. Como era expedito, sagaz e conhecia Braga, o seu amigo facilmente lhe entregou a administração das finanças comuns. Porém, mal conhecia o advogado o que podia dar o rancor de um frade, que é espicaçado no que ele tem de mais precioso, o apetite. As humilhações, as zangas, a quase fome dalguns dias na Feitosa, haviam dado ao rotundo eclesiástico um faro agudíssimo de vingança. Logo na diligencia principiou por comprar três bilhetes, entregando dois a Leandro que observou secamente:

 — Na verdade eram bem precisos três lugares, atendendo a que o senhor não é um homem, é uma pipa.

Em Braga, no Transmontano, o doutor notou que o dono da hospedaria, um velho coxo e rabugento, que estava sempre a praguejar diante do forno, se ria descompostamente a tudo quanto lhe segredava o seu velho amigo frei Antônio e que dissera depois de um desses colóquios:

 — Então afinfa-lhe? Trinca-lhe bem e entorna-lhe melhor? Vai válido.

E também percebeu que o sacerdote acrescentara:

 — Tudo à farta e contas separadas.

Porém Leandro não se deu por achado. Alongou os beiços, sorriu com esforço e à mesa onde estavam três talheres, mostrou uma aparência calma e de coragem.

Por certo que idênticas advertências haviam sido feitas ao Miguel, um criado bêbedo e feio, que jogava a batota com os hospedes, pois que esse Miguel, ao segredo do frade retorquiu olhando de soslaio para Leandro:

 — Está dito! Que pândegos!

E apesar da resolução em que o doutor estava de se mostrar digno e conveniente até ao fim, não pôde deixar de se sentir estrangulado pela indignação, quando viu que o seu amigo lhe comprara dois bilhetes para o teatro. Isto não tinha jeito nenhum, era atirar dinheiro pela janela sem necessidade! Na hospedaria, fechado dentro do seu quarto, que estava preparado para duas pessoas, quando ele era só um, exclamou voltado para o teto:

 — Este padre é o demônio! Mau raio, se lhe não espeto uma faca naquele bandulho!

Minutos depois veio pelo corredor frei Antônio que disse, falando pelo buraco da fechadura:

 — Adeus Leandros, boas noites.

E logo em seguida, o Miguel acrescentou com a sua voz avinhada:

 — Com bem passem, senhores doutores.

O advogado que já estava na cama e com a luz apagada, ressonou forte, para não responder. No dia seguinte levantou-se cedo, com o fim de ir sozinho almoçar debaixo da Arcada. Mas frei Antônio, que o espiava, seguiu-o de perto, entrando logo depois dele e mandando vir para três. Leandro ao sair a porta do botequim, pronunciou de si para si:

 — Isto acaba hoje! Deixa estar que hoje acaba!

***

Tinha, porém, urgente necessidade de mandar fazer uma roupa de pano preto — sobrecasaca, calça direita, colete de cerimônia com uma só ordem de botões; fazenda boa que lhe durasse o resto de vida, que servisse para visitas e festas. Frei Antônio conhecia na rua do Souto um mercador de confiança; o doutor era menos pratico na cidade e por isso não teve remédio senão entregar-se-lhe. Pareceu-lhe que neste particular não podia haver novidade. Foram ambos, ao lado um do outro, silenciosos e escandalizados.

Em quanto um mestre de atrás da Sé tomava as medidas, falou-se de política... em deputados... e o negociante, homem discreto, de barba em serrilha opinou:

 — Boa asneira! Esfalfa-se a gente para os mandar para essa Lisboa e lá não fazem mais do que andar na pândega, com moçoilas e em teatros. Tributos são de cada vez maiores! No tempo do senhor D. Miguel...

O alfaiate, absolutista sanguíneo, parou subitamente e disse numa arremetida, olhando por cima dos óculos, com a medida suspensa da mão:

 — E acreditam, que o rei legitimo, não há de vir por forra do seu reino esta cambada?!

Todos concordaram em que havia de vir, menos o doutor que já lhe tinha perdido as esperanças e se fizera liberal.

Quando voltaram à terra, Leandro teve uma viva polemica com frei Antônio, por causa daquelas asneiras forra de casa. Não era por gastar mais ou menos uma moeda, porém embirrava com tanta tolice diante de desconhecidos. O frade respondeu-lhe que bom gado era porcos, levou-o de troça e continuaram nos seus passeios e nas suas caturrices habituais.

***

Quinze dias depois, o advogado recebeu pela diligencia de Braga duas encomendas. Abriu a primeira e nela encontrou a roupa que mandara fazer. Vinha tudo nos termos e a seu contento. Vestiu-a para ver se lhe estava bem e a velha Joana que ele chamou para dar parecer, disse que estava mesmo um cravo, e recordou-lhe os seus tempos de rapaz, quando ele vinha de Coimbra e era de todos o mais janota. Fora nesse tempo que... Ela era criada da mãe de Leandro, uma boa senhora, temente a Deus, confessando-se a miúdo e repreendendo sempre os atrevimentos e brincadeiras do filho com as moças!... Havia 40 anos que Joana ali estava e ainda na memória se lhe avivavam facilmente todos os quadros ridentes da mocidade!...

 — Mas a outra encomenda? — lembrou.

 — É verdade — disse o doutor — isto não é para mim. Há de haver engano.

Mas pegou nela, remirou-a por todos os lados, apalpou-a, cheirou-a para adivinhar o que seria... e nada! Pela terceira ou quarta vez releu o subscrito, que era do mesmo talho de letra da do negociante que lhe remetia a sua roupa e com os mesmos dizeres.

 — Só se frei Antônio também encomendou alguma coisa e que ma mandassem para eu lhe entregar — considerou com o embrulho suspenso nas duas mãos.

Para satisfazer a curiosidade de Joana, sempre foi desatando os barbantes, com precauções e cautelas, na convicção de que era coisa que lhe não pertencia. Encontrou outra roupa, perfeitamente igual à sua. Não podia presumir brincadeira tão pesada do seu amigo, e, como ele morava perto, mandou-o chamar.

 — Sabe para quem é esta coisa? — perguntou serenamente.

 — Eu! Como posso adivinhar?!

 — Nada de brincadeiras — avisou. Será para si?

 — Não gasto desses luxos. Nem eu cabia dentro deste pé de meia — retorquiu ironicamente o frade, suspendendo as calças no ar.

 — Mas com mil demônios! — interroga colericamente o doutor. Sabe ou não sabe?! Responda.

O frade respondeu com todo o sossego:

 — É provável que seja para si. Em Braga, ninguém ignora que o senhor é dois!

O doutor adiantando-se, pôs-lhe diante dos olhos um punho cerrado.

 — Sabe o que eu ignorava? — gritou. É que o senhor fosse um pedaço de asno como é!... Que o arrebento, seu odre!

O frade escandalizado, escachou as pernas e apresentando-lhe de frente o seu valente tronco, opôs-se-lhe com veemência:

 — Ameaçar-me! olhe que o leva um milhão de demônios, seu cabrito esfolado!

E saiu nobremente da sala. Durante boa meia dúzia danos, conservaram-se inimigos e sem se falarem. Porém depois reconciliaram-se num jantar de boda, onde ambos se emborracharam até à ternura das recordações, e dali ao fim da vida, continuaram a sustentar as suas teorias e a dar os seus passeios habituais.


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Iba Mendes Editor Digital. São Paulo, 2023.

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