Aos 24 de
agosto, na povoação chamada Cavês, cuja ponte, sobre o Tâmega, estrema pelo
norte as duas províncias do Minho e Trás-os-Montes, celebra-se a festa de S. Bartolomeu,
santo gravemente infesto a Satanás. Vêm aqui, de muitas léguas em volta,
dezenas de criaturas obsessas. E para notar que raro homem ali vá incubado de
demônio. As mulheres é que, por cima de muitas outras penas, sofrem o dissabor
de serem visitadas pelos espíritos infernais, caso único, a meu ver, em que os
sobreditos espíritos se mostram espirituosos.
É de saber que
o demo tem caprichos sujos; e nisto, como em muitas outras coisas, parece
homem, com ressalva do leitor. A legião deles, que se entranhou na vara de
cochinos, era indecente. S. Jerônimo, na vida do beato Hilarião, conta de um
formidável demônio que se alojou num camelo, o qual, levado à presença daquele
santo, urrou, caiu, e desfez-se do sevandija que o incomodava. O mesmo conta
frei Luís de Sousa de um urso possesso, que, ao sinal da cruz de São Bartolomeu
dos Mártires, caiu, estrebuchou, e morreu. Também se mete nos legumes o
maldito! O mesmo santo farejou-o nuns feijões fradinhos. Já é condição mui
rasteira, ou muito má vontade aos feijões em ódio aos frades!
Afirmam
insigníssimos autores que há seis espécies de demônios: ígneos, aéreos,
aquáticos, subterrâneos e lucífugos. Anda a gente cercada destes malandrins,
que zombam da polícia, e fazem praça do seu despejo até ao escândalo de se
meterem nela!
A mim, pois,
não me espantava o grande concurso de mulheres endiabradas que vi na romaria de
São Bartolomeu, em Cavês. Do usurpado senhorio de algumas direi que me fez
inveja a besta imunda! Eram desempenadas raparigas de Barroso, escarlates e
possantes como as matriarcas do gênero humano; pulsos de ferro, olhos
coriscantes, e formas tão esculturais de beleza antiga, que eu fiquei cismando
se o demônio desengraça com as raças adelgaçadas, e vai às montanhas procurar
corpos com capacidade de o receberem. Ainda bem que vai. Se assim não fosse, a
sala de baile havia de ser um pandemônio!... E quem sabe se é? O regirar
vertiginoso dos bailados não parece coisa macabra, doidice satânica, vórtice em
que as almas vão remoinhando até caírem nas fauces do dragão? Eminentes sábios
e santos estão comigo.
Ouçamos o
congregado Bernardes:
“Que o que
baila e dança tem parte de louco e furioso, basta vê-lo de fora para
confessá-lo. Aqueles mesmos movimentos do corpo, tão vários, tão ligeiros, tão
violentos, tão afetados, estão indicando que o siso está movido algum tanto do
seu assento.”
E ajunta:
“...Bem
certificados podemos ficar de que os bailes, danças e saraus costumam trazer
consigo muitos pecados. A não ser assim, nem os demônios insistiram tanto em os
persuadir...”
São Valeriano
na Homilia 6ª, De otiosis verbis,
diz que as danças são laços do demônio que ajudam a dar muitos garrotes. E o Salmo
139, quando diz caput circuitus eorum quer dizer que o diabo é o cabeça
das reviravoltas de um baile.
Logo: os
bailados são diabruras.
Mas,
enfiando outra vez o conto, gentis mocetonas eram aquelas energúmenas que eu vi
na igreja de Cavês, em 1842. Há que anos isto vai!... Naquele tempo, até as
mulheres com espírito ruim me pareciam boas.
Voltei lá no
ano seguinte, armado de figas que espantam maus ares, e nôminas e amuletos
refratários ao demônio.
Na aldeia,
onde eu então estudava latim, correu a nova de se terem desafiado para a
romagem de S. Bartolomeu os valentes de dois concelhos inimigos, desde muito
enrixados e aprazados para ali. Um morgado, meu vizinho, de nome José Pacheco
de Andrade, filho do antigo capitão-mor de Basto, Serafim dos Anjos Pacheco de
Andrade, oito dias antes, mandara demolhar em poças um braçado de paus de
carvalho, com o fim de lhes dar elastério, e cingirem-se melhor com as costas
das vítimas. Estes preparatórios aqueciam-me o ânimo belicoso, posto que os
chibantes da terra avisadamente se rissem dos meus quinze anos.
Por nove horas
da noite do dia 23, saímos em malta, caminho da ponte de Cavês, uma légua
distante. Por volta de onze horas, fizemos alta numa aldeia, chamada Arosa,
convizinha dos montados por onde se estendia o arraial. Ali reuniu-se conosco
uma estúrdia, que vinha dos lados de Cerva, e nesta os mais graúdos brigões da
comarca, homicidas igualmente impunes que arrogantes, e espécie de barões
feudais, a cujas barbacãs não ousavam chegar as justiças del-rei. A cantadeira
da estúrdia era uma rapariga de dezoito anos, sécia e talhada a primor,
carregada de ouro, mas ainda assim leve como uma alféloa, saltando quando não
cantava, rindo a escâncaras quando não saltava, linda como as dríades dos
córregos, alegre como a felicidade das serras. Oh! que moça! Que legião de tentadores
demônios ia nela!
O morgado Pacheco
de Andrade abraçou o maioral da turba, e concertou o plano da batalha.
Dizia o de Cerva:
— Eu quero-me
ver peito a peito com o Vítor de Mondim! Um de nós há de ficar escutando a
cavalaria.
— Que tens tu
com ele? — perguntou o morgado.
— Tenho que
ele conversou dois anos com a Isabelinha do Reguengo; depois ela deixou-o à
minha conta, e voltou-se para mim. E vai ele, na feira de São Miguel, caiu
sobre mim, e mais vinte dos seus. Fiz face a todos, enquanto o pau me não
estalou na cabeça de um. Depois caí debaixo de um bosque de estadulhos, e
estive à morte. Aqui tem o senhor morgado o que eu tenho com ele.
— A moça vale
a pena?
— É esta que
está a cantar.
— Guapa
rapariga!... Tens razão, Lobo!
— Já correu o
primeiro pregão dos banhos.
— Casas com
ela?
— É a melhor
lavradeira do povo, é de cara ninguém no concelho lhe deita água às mãos.
— Então será
bom que te poupes, Lobo! Nada de morrer!...
— Que tem lá
isso? Se morrer, já não preciso casar. Morra o homem e fique fama!
A este tempo,
cantava a Isabelinha do Reguengo:
Quem quiser
cantar comigo
há de ter no
peito amores;
amam as aves
cantando
entre
arvoredos e flores.
E o competidor respondia:
Entre
arvoredos e flores
já te eu vi,
linda pombinha,
deixei-te ir
sem te dar fogo,
que eras
doutro, e nenja minha.
O Lobo de Cerva ouviu esta copla e franziu a sobrancelha, envesgando os olhos ao cantor; depois foi à beira de Isabel, e disse-lhe:
— Não cantes
mais.
— Por que, João?!
— Não cantes
mais, faze-me isso... Oiço cantigas que me bolem cá no interior.
— Pois não
canto. Vamos conversando — disse ela com alegre condescendência.
À meia-noite
entrámos no arraial. Já o tiroteio tinha rompido das duas margens do Tâmega. As
balas assoviavam nas ramagens de carvalheira onde se ajuntavam os caudilhos em
conselho de guerra. Nenhum romeiro pacífico já se metia à ponte. Os atrevidos
agrupavam-se nas extremidades; os da esquerda esperavam a ronda de Cerva, os da
direita a de Mondim. Na ponte passeavam uns doze soldados de infantaria, idos
de Guimarães; pobres homens de quem os contendores não faziam caso nem conta. Os
tiros, pelo arder da escorva, viam-se romper dos altos das matas fronteiras. A
tropa estacionara na ponte, encarregada de evitar o choque das duas rondas
inimigas.
Ora eu,
prevalecendo-me da inofensiva presença dos meus anos, desci à ponte, e
atravessei-a como coisa que ninguém vira. Fui direito à igreja observar a luta
de S. Bartolomeu com o diabo. Era isto principalmente que me chamava.
Quando
cheguei, vi simplesmente cinco demoníacos, amarrados por cinquenta braços de
pujantes barrosãos, enquanto o santo, de bom tamanho e de pedra, era levado da
cabeça de uma para a das outras energúmenas. O demônio rabiava nelas
desencabrestadamente, quando o milagroso granito lhes pesava. O padre levantava
a voz também enfurecida, e insultava desabridamente o inimigo do gênero humano,
obrigando-o a ir esconder sua derrota nas profundezas do Inferno. As raparigas
desincubadas caíam sem forças no regaço das mães chorosas, arquejavam, iam-se a
pouco e pouco restaurando, e erguiam-se afinal sãs, para irem depor no altar do
santo o voto, e rodearem sobre joelhos a igreja.
Disseram-me
que, passadas algumas semanas, todas estas moças casavam com os sujeitos que o
demônio respectivo de cada uma tinha declarado.
Que ofício
adota o diabo às vezes!... Assim mesmo é o mais útil que eu lhe conheço.
***
Quando volvi à
ponte já não pude romper a mó de povo que se baldeava de uma a outra margem do
caminho, e se desfazia em filas desordenadas, as quais pareciam serpentes
negras a colearem pela ribanceira acima.
Tinha começado
a luta.
A ronda de Cerva
avançava da parte d’além; a de Mondim, recebendo aquele movimento como sinal de
batalha, avançou também. Ribombavam os zabumbas de ambos os lados, e guinchavam
as requintas por sobre a vozearia da tropa, que se esforçava em evitar o
encontro, de baioneta calada.
O alarido das
mulheres e rapazio de um e de outro lado retinia nos ecos das margens
penhascosas do Tâmega. As fuziladas relampagueavam entre os matagais. A
vertigem do terror estendera-se a todo o arraial. Diríeis que os demônios
desalojados dos corpos das mocetonas, exasperados de raiva satânica, tomaram à
sua conta fazer ali um inferno provisório, mesmo nas barbas de São Bartolomeu!
Ouvi o retintim
das baionetas sacudidas dos seus engastes pelos paus certeiros dos barrosãos,
bandeados na hoste de Mondim. Divisei os doze soldados espremidos entre as
multidões inimigas. De repente os de Cerva fizeram pé atrás; os de Mondim também,
e por momentos reinou um silêncio, que devia ser como a serenidade de um céu
torvo de borrascas na intercadência de dois raios. Que suspensão fora aquela? Cingi-me
com a guarda da ponte, e cheguei ao meio. Avizinhei-me do primeiro grupo dos d’além,
e ouvi dizer que, no afogo da briga, Isabel do Reguengo se lançara entre as
vanguardas dos combatentes, e bradara: “Matem-me primeiro a mim!” E, dito isto,
cruzara os braços.
Vítor de Mondim
reconheceu-a, clamara aos seus: “Alto, meus rapazes!” e o Lobo de Cerva,
cobrindo-a com o seu argolado de cobre, exclamara: “Olhai que é minha noiva!”
Assim se
explicava o improviso regresso de cada exército aos seus arraiais. Caso digno
de memória!
É, pois,
certo, que Vítor de Mondim lhe queria muito ainda. Que milagre! Dois anos a
vê-la todos os dias santificados, e andar duas léguas para vê-la, duas léguas
tão queridas na ida, e outras duas tão longas e saudosas na volta!... Porque
assim deslealmente o deixaste, Isabelinha do Reguengo? Porque havias de ser tu
mulher como tantas? Que átomos da peste das cidades coavam em tua alma, ó
virgem dos arvoredos?
Fui onde
estava a gente de Cerva. Isabel comia cavacas, e repartia delas com o Lobo, que
ensopava um lenço de seda em camarinhas de suor. Uns pimpões estavam encostados
aos paus, cruzando com eles as pernas, outros emborcavam grandes pichéis e
canecas de vinho. O meu vizinho morgado José Pacheco de Andrade empanava a
cabeça partida, e desequilibrava as pernas, não já por causa do terreno, senão
que o vinho desmentia nele o característico humano da posição vertical,
conquanto o meu vizinho, mais que nenhum outro corpo, com grande glória de Newton,
pendesse ao centro da Terra.
Aí por volta
das três horas vieram parlamentários d’além, propondo a passagem livre das
rondas de parte a parte. O morgado tomou a si o encargo de responder, e
tartamudeou:
— Não há
convenções! O mundo acaba-se aqui hoje!
Disse, e deu
ares de se acabar primeiro que o restante do mundo. Cambaleou floreando o
cerquinho elástico, tropeçou no próprio pau, e caiu na calçada, que, porventura,
a fantasia rica e ardente lhe afigurou almofadada com toda a flacidez
convidativa de um longo sono.
Os
parlamentários foram repetir com gravidade as palavras do ébrio. Rompeu de lá
temerosa grita, e logo o tiroteio.
Lobo depôs o
varapau, e pegou da sua clavina de dois canos. Isabel segurou-o pelos alamares
de prata da jaqueta, rogando-lhe que se aquietasse. O bravo, que seguia a
máxima do “morra o homem e fique fama” sacudiu de si a moça, e bradou:
— Rapazes! à
ponte!
Ergueram-se
todos, e o próprio morgado lá das trevas espessas da sua modorra ainda rugiu:
— A eles!
Os de Mondim,
quando ouviram o instrumental, avançaram à entrada da ponte. A passo igual iam
ganhando terreno uns e outros.
Uma voz
estridente se fez ouvir por sobre a algazarra dos brados e toada da música. Era
Vítor de Mondim que bradava:
— João Lobo de
Cerva!
Lobo fez calar
os seus, e respondeu:
— Quem me
chama?
— É Vítor de Mondim.
— Aqui estou.
— Se és homem,
sai sozinho, que eu também saio ao meio da ponte.
— Nunca o
diabo te mostrou homem mais homem! Aí vou.
Isabel
lançou-se-lhe ao pescoço, dando vozes de aflição e ternura. E ele repeliu-a com
desamor de inimigo, exclamando:
— Que diabo me
pedes tu, mulher? Queres que eu caia aqui morto de vergonha?!
E eu estava de ângulo a espreitar, como um
santo bispo de Sevilha diz em seus cantares, o qual santo, segundo modestamente
confessa, espreitava de ângulo o batalhar de godos e sarracenos.
Senão quando,
os dois paladinos, adiantados de suas imóveis coortes, param a vinte passos,
com as clavinas aperradas.
— Não há de
ser tua nem minha! — disse Vítor.
— Tua, por Deus
te juro que não será! — respondeu Lobo.
E, a um tempo,
desfecharam; e, a um tempo, bateram em terra os dois moribundos arquejantes.
Que horror de
grita restrugiu então! Que frenesi de espedaçarem-se conglobou em feroz abraço
os dois campos! Era um segundo duelo de homem para homem com cem braços. Os de
Mondim levantaram o cadáver de Vítor, e defenderam-no; os de Cerva, cegos de
furial vingança, não viram que os outros remessavam ao Tâmega o cadáver de João
Lobo.
Isabel tinha
caído como fulminada pelo relâmpago das escorvas. Passaram por cima dela os
seus parentes e amigos a vingarem-lhe o noivo. Pisaram-lhe o peito, onde já não
havia coração que sentisse a dor. E eu aproximei-me, reconhecia-a entre a
multidão, e pedi que me ajudassem a tirá-la da ponte.
Assim se fez.
Deram-lhe um encosto sobre as caniçadas de um carro de fruta, e rodearam-na
algumas mulheres temerosas que, pouco depois, a desampararam, fugindo ao silvo
das balas.
Eu tinha ido
ao longo da ponte, na aberta em que os de Mondim retiravam a segurarem da
represália o cadáver do seu chefe.
Quando voltei,
ao nascer do Sol, fui às caniçadas, e não vi Isabel. Perguntei por ela, e
disseram-me que tinha fugido como doida.
Por ambas as
margens do Tâmega se alinharam duas fileiras de homens, rebuscando o cadáver de
João Lobo. Palmilharam meia légua de caminho fragoso, sem o encontrarem. Volveram
desanimados, cuidando que o cadáver fora ao fundo, e lá encalhara na penedia,
ou se engastara nas raízes dos salgueiros. Os melhores mergulhadores bateram
todas as cavernas conhecidas. Perdidas forças e esperanças, volveram de novo à
ira, e recobraram alento para se vingarem.
Enquanto a
raiva os reacende, e o arraial fica abandonado às correrias dos valentes e dos
ébrios, vamos encontrar Isabel, sentada na margem esquerda do Tâmega, sobre uma
rocha que se debruça a cavaleiras da corrente.
Tem o rosto
entre as mãos, e os olhos cravados na espuma do jorro de água precipitada em
bacia de fragas. Assim está desde que o Sol nasceu, o Sol ardente de 24 de
agosto, que lhe cai a prumo sobre a cabeça.
Que espera ali
aquela mulher, como empedernida pela dor?
Que pensam
dela uns pastorinhos que da serra fronteira lhe perguntam que faz ali?
Não os vê nem
ouve.
Espera o
resvalar do cadáver do noivo no rolheiro donde não descrava os olhos pávidos?
O Sol inclina
já ao poente, e ela cerra as pálpebras, e cobre-as com as mãos, baixando a
cabeça ao regaço.
Talvez que o
fogo do céu lhe houvesse calcinado o cérebro, e os lampejos da torrente a
cegassem!
A rocha em que
Isabel está é puída e resvaladiça.
Instantes de
desmaio bastarão a despenhá-la. Um ancião, que d’além a vira, desde a madrugada
até sobre a tarde, vadeou o Tâmega nas poldras, chegou à raiz da rocha, e
disse:
— Ó cachopa,
que fazes aí?
Isabel
estremeceu e circungirou os olhos, esfregando-os.
— Que fazes
aí, moça? — tornou o velho.
— Estou à
espera do meu defunto — respondeu Isabel.
— Do teu
defunto!? Então ele vem pelo rio!? Querem vocês ver que tu eras mulher do Lobo
de Cerva?... Eras ou não?...
— Havia de
ser... — disse Isabel a grandes brados, erguendo-se de golpe — havia de ser!...
havia de ser!...
— Desce cá
para baixo, criatura, que o mal da morte não tem remédio. Vem daí que eu dou-te
agasalho, e amanhã irás para os teus. Olha que tu malhas ao poço, mulher. Deus
te defenda, que morres!
Neste momento,
Isabel abordara mais à aresta do penedo.
O velho, que
não podia trepar à rocha escorregadia, gritou pelos pastores d’além. A moça pôs
as mãos em oração; e, depois, tapando os olhos despenhou-se!
Antes de
baquear-se na refervente cachoeira da bacia, já tinha abolado o crânio num
ângulo da rocha.
Os pastores
esperaram o cadáver num remanso de água, e ali o velaram, durante a noite,
aguardando que a justiça fosse alevantá-lo.
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