Contam
que os pássaros feiticeiros, outrora, eram dois filhos de um chefe muito
felizes, pelo que um tio os odiava. Chamou-os e convidou-os para derrubarem
mato, para fazerem uma roça e depois embebedou os sobrinhos. Dizem que depois
os matou. Um irmão perguntou ao outro:
—
O que foi que tu sonhaste?
—
Eu sonhei que nós nos lavávamos com carajuru.
—
O mesmo sonhei eu.
—
Ah! Minha avó, nós não somos mais gente, e sim só o espírito. Assim seja, minha
avó, nós te deixamos e quando ouvires cantar “Tincuã! Tincuã!...” Foge para
casa e quando cantar “Ti... ti... ti!...” então reconhecerás.
Aquela
cor vermelha dos olhos foi sangue.
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