Quando
Nínive, condenada pelos seus malefícios, estava prestes a ser arrasada, Jonas,
que queria ser espectador do fato tremendo que profetizara, veio postar-se num
local donde perfeitamente podia presenciar o castigo da cidade maldita.
Porém no
posto de observação escolhido, não havia uma só árvore, e um sol de fogo, a
prumo, tornava tão martirizante a estada ali do profeta, que este, angustiado,
pediu a Deus que o socorresse, atenuando-lhe de alguma forma a intolerável
ardência dos raios solares. Ainda Jonas não tinha acabado a sua fervorosa
prece, já uma planta se erguia do solo, crescia rapidamente e envolvia-o tão
bem, que o profeta, contentíssimo e consolado, pensando que poderia gozar da
bela frescura proporcionada pela folhagem do vegetal, terminou o pedido com um
intenso agradecimento ao céu pelo benefício prestado. Mas nisto, tão
repentinamente como brotara do solo, a planta secou e reduziu-se a pó, deitando
assim num instante por terra as doces esperanças do santo profeta. Esta planta
era a aboboreira.
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Pesquisa e adequação ortográfica: Iba Mendes (2019)
Pesquisa e adequação ortográfica: Iba Mendes (2019)
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