Camila
Memórias duma viagem
Memórias duma viagem
Decididamente estamos na época dos romances. Está provado
que não se pode passar sem eles; todos são necessários, porque todos são úteis.
Uns, deleitam pela suavidade do estilo; outros, são excelentes narcóticos. Este
pertence aos últimos, e se eu não estivesse convencido de quanta utilidade pode
ele ser a um desgraçado que não durma há três dias, decerto não o escreveria.
É verdade que incomodo horrivelmente os pacíficos
cidadãos acostumados às belezas de Musset ou de Vigmy, de Balzac ou Dumas, mas
tenham paciência: é preciso provar de tudo. Unicamente para não se assustarem
dir-lhes-ei que são apenas cinco ou seis capítulos.
Dado este cavaco, que fica servindo de prólogo, eu
principio.
CAPÍTULO 1
Era uma noite de...
Ah! é verdade; ia-me esquecendo de lhes dizer que este
capítulo passa-se em Lisboa. Eu torno a principiar.
Era uma noite de fevereiro de 1856; noite tempestuosa,
fria, aborrecida.
Fechado no meu quarto sozinho, ao lado a pena e o
tinteiro, debruçado sobre um livro eu estudava.
O relógio acabara de bater pausadamente onze horas.
Fechei o livro, encostei a cabeça a uma das mãos e comecei a pensar.
A chuva fustigava fortemente os vidros, o vento zunia
pelas frestas da janela, e aquela monotonia e aborrecimento duma noite chuvosa
foi-me pouco a pouco entorpecendo o espírito, até que caí numa espécie de
tristeza, direi melhor de indolência, que me é frequente e que mesmo não sei
definir.
Em que pensava eu?
No Brasil, em minha mãe, na minha infância.
É muito triste estar-se longe da pátria, é. Sempre
esse mesmo pensamento na mente, sempre essa mesma saudade no coração!
Abri maquinalmente a minha pasta e comecei a folhear
distraído os pobres manuscritos que a enchiam. Aqui era uma copla apaixonada,
além um suspiro de proscrito, um canto de saudade! No mesmo caderno de papel,
dum lado as primeiras cenas duma comédia, do outro o esboço dum romance,
entretenimento das minhas horas vagas.
Mocidade! mocidade! Quadra de sonhos, de esperanças, de
ilusões!
E qual é o rapaz que à noite no meio dum silêncio augusto,
não pensa, não fantasia e não entrega ao papel as primeiras notas trêmulas de
sua lira, as primeiras criações defeituosas de sua imaginação ardente?
Nenhum.
E o proscrito?
Oh! esse medita e chora, e na oração da noite que
rebenta fervorosa d'alma, pede a Deus que o leve a ver outra vez o céu sempre
poético da pátria, os campos sempre formosos da terra que o viu nascer.
De repente, entre os meus papéis deparei com um número
já antigo do Brás Tisana. Sorri-me como outro qualquer teria feito. Era a
jovialidade que me vinha visitar, era o estilo estouvado, cheio de espírito e
malícia do chistoso companheiro da Gertrudes que vinha arrancar-me das sorumbáticas
reflexões em que eu estava atolado.
Depois de ler a carta do boticário que aponta sem dó
os ridículos desta sociedade enfatuada, continuei a remexer na pasta, que — sem
ser preciso abrir parêntesis — era um bazar em miniatura, uma verdadeira torre
de Babel de confusão.
Coisa estranha! Dou com outro número do Brás Tisana!
Este não trazia correspondência, mas em paga
apresentava o começo dum lindo capítulo do romance de Arnaldo Gama — O Gênio do
Mal.
Li o folhetim com avidez e daria tudo para ler a
continuação. Desde que este romance se começou a publicar no Brás Tisana,
segui-o sempre com o vivo interesse que sabe despertar o seu talentoso autor, e
ora pensando no corpo airoso e flexível de Maria a namorada de Filipe, ora
sonhando com essa Matilde endiabrada, ardente e caprichosa, comecei a sentir
uma vontade extraordinária de ver a cidade do Porto onde se desenrolam as cenas
desse drama imenso.
Ora já veem que a leitura do folhetim tinha mudado
completamente o curso das minhas ideias. Comecei pois a fantasiar o Porto.
Vi a cidade invicta recostada soberba nas suas
colinas, e o Douro que lhe banha os cais, estorcendo-se por entre margens
pitorescas, lançar-se no oceano depois de espumar raivoso nos rochedos da Foz.
Subi, no pensamento, a rua de Santo Antônio e entranhei-me no âmago da cidade.
Passei pelo decantado sítio dos Fontainhas, sentei-me no jardim de São Lázaro,
vi a Praça Nova, entrei no Guichard, orei em Santo Ildefonso, debrucei-me na
ponte pênsil... e finalmente depois de muito cansado instalei-me na Águia de
Ouro!
E o vapor saía no dia seguinte! E se eu fosse de
passagem nele, como saudaria com alvoroço essas muralhas venerandas que
suportaram o terrível ribombo dos canhões dum cerco violento! Como eu diria com
entusiasmo, de pé na popa do vapor: salve, Porto! realizou-se enfim o meu sonho
porque te vejo ainda melhor do que te fantasiara!
Estava com estes pensamentos quando o relógio batia
onze e meia.
Maldito relógio, vieste desfazer o meu poético castelo!
Onze e meia! murmurei eu, são horas de me deitar.
Fechei a pasta, guardei os livros, despi-me e... com o maior sossego do mundo
enfronhei-me em vale de lençóis.
A chuva continuava a cair, alguns relâmpagos de vez em
quando alumiavam o espaço, e um silêncio imenso só quebrado pela queda da água,
envolvia o meu quarto.
Como é belo estar na cama bem agasalhado numa noite de
chuva! Dorme-se que é um regalo!
Foi por isso que não conversei muito tempo com o
travesseiro. Dois minutos depois, se não estava morto, também não dava muitos
sinais de vida. Podia chover, trovejar, tocarem música ou dançarem, para mim
era o mesmo. Dormia a bom dormir!
CAPÍTULO 2
Era unia bela manhã. O rio estava formoso, o sol brilhava
vívido, e o Duque do Porto, coroado por um penacho de fumo, pronto a sair,
balançava-se nas águas do Tejo.
Um bote impelido por dois remos afastava-me do cais
das colunas, aproando direito ao vapor. Eu também ia para o Porto, ia ver a
pérola do Minho que se debruça graciosa sobre a corrente ligeira do Douro.
E o vapor cortava rápido a veia do rio e deixava após
si Lisboa, Belém, Paço d'Arcos, e passando entre o Bugio e São Julião barra
fora, afrontava destemido os vagalhões do oceano oscilando de popa a proa.
Gosto muito de estar embarcado: satisfaz-me o
contemplar o oceano em toda a sua vastidão e isolamento; acho poesia imensa no
céu profundo duma noite de maio, quando as estrelas espalham seus reflexos trêmulos
sobre as águas agitadas: é-me grato ao ouvido o canto monótono do marujo
repassado de saudade... mas todas as vezes que me embarco — enjoo.
Ora, não sei se sabem, o enjoo é a moléstia mais
estúpida do mundo; torna o homem num estado quase bruto, enfraquece ao mesmo
tempo o corpo e o espírito.
Apenas tinha o vapor transposto a barra, já quase
todos os passageiros se haviam recolhido a seus beliches. Eu, a muito custo,
resistia ainda. Sentado num banco, com os olhos fitos nas vagas que espumavam
ao longe, não sei verdadeiramente dizer em que pensava naquele momento — se é
que realmente eu pensava!
A meu lado estava um sujeito a quem nem sequer me dei
ao incômodo de analisar as feições
— O senhor vai para o Porto, não? disse-me ele.
Levantei a cabeça e olhei para o homem admirado.
A pergunta era tola. Para onde diabo havia eu ir senão
para o Porto? Só se me levasse a breca, porque nesse caso ia para o outro
mundo.
O meu amigo parecia esperar a resposta.
Respondi-lhe afirmativamente inclinando a cabeça.
— É a primeira vez que lá vai? continuou ele. O mesmo
sinal com a cabeça.
— Pois o senhor nunca foi ao Porto?! Sinal negativo da
minha parte.
— Pois olhe, admira. Eu fiquei imóvel.
— O Porto é uma bonita cidade. Encolhi os ombros.
— Tem boas ruas, soberbos edifícios, muito comércio,
excelente vinho, grandes cebolas, raparigas lindíssimas etc. etc. e o homem
continuou, num tom de declamação teatral, a tecer o elogio do Porto. Logo vi
pelas primeiras palavras, que estava a contas com um minhoto; era preciso ser
um santo para encarar a sangue frio a terrível maçada que me ameaçava.
— Meu caro senhor — disse-lhe eu erguendo-me e
cambaleando já meio atrapalhado com os balanços do vapor, — queira
desculpar-me, porém, não me sinto bom, preciso estar deitado... e se me dá
licença...
— Ah! ah! disse ele, rindo-se com um modo aparvalhado,
já está enjoado hem? é falta de costume. Olhe — continuou ele enquanto eu
descia a escada da câmara — a gente estar deitada é ainda pior; coma bem, beba
melhor, passeie e o enjoo vai-se.
— Obrigado, respondi eu cortesmente; e cá comigo
acrescentei — forte bruto!
Quanto tempo estive deitado, não sei; ergui-me só
quando ouvi alguns passageiros exclamarem: avista-se o Porto!
Avista-se o Porto! repeti eu; então quero cumprir a
promessa que fiz em Lisboa, quero de pé, sobre a popa do vapor, saudar a cidade
invicta.
E nós avançávamos sempre, e eu dizia: eis o célebre
Cabedelo, eis o castelo da Foz, ali é o farol de Nossa Senhora da Luz; e quando
entrei a barra acrescentei também: aqui, de encontro a estes rochedos, têm naufragado
muitos navios, têm perecido muitas pessoas! E a lembrança do vapor Porto
cruzou-me no pensamento, e inclinei-me insensivelmente sobre o abismo para
recolher um gemido, um ai pungente da agonia de alguma vítima, ou para
descobrir as formas graciosas dessa donzela pálida que as ondas engoliram.
A cidade do Porto é linda. Que majestade e que poesia
não tem o Douro rolando impetuoso! E a torre dos Clérigos, erguendo-se colosso
por sobre tudo que a cerca!... E ao fundo desse painel soberbo a serra do Pilar
com todas as suas recordações gloriosas!...
E eu, de braços cruzados, contemplava mudo o teatro
duma luta gigante, fratricida sim, mas em que a liberdade havia campeado;
contemplava a cidade que recebera em seu seio o vencido de Novara, cuja morte
inspirara ao grande lírico português um dos trechos mais sublimes da poesia
moderna.
Quem há aí que não saiba de cor o — Ave César — e que
em frente do Porto não saúde com entusiasmo
Esse berço de
muralhas
Que fez livre Portugal?!
Que fez livre Portugal?!
Uma hora depois desembarcava, e olhava para tudo com
atenção, porque tudo para mim era novo. Eu que tinha quase a certeza de não
encontrar ali pessoa alguma conhecida, de repente, ao dobrar uma esquina, dou
cara a cara com um antigo condiscípulo meu.
— Ernesto!
— Casimiro!
Dissemos ao mesmo tempo um e outro, e ambos nos
abraçamos.
— Já cá estás há muito? perguntou-me ele.
— Agora mesmo desembarco; e tu?
— Há mais dum mês.
— Em que hospedaria?
— Na Águia de Ouro.
— Na Águia de Ouro?!
— Sim, na Águia de Ouro. Por que diabo te espantas?
— Com a fortuna! É justamente para onde vou, e
encontro-te logo por companheiro! Na verdade, se tudo aqui me correr assim, sou
feliz, não há dúvida.
— Vens tratar dalgum negócio?
— Não, vim passear; vim ver uma cidade que ainda não
tinha visto.
— Então deixa estar, hei de mostrar-te o Porto por
dentro e por fora. Enfia o braço; vamos à Águia de Ouro.
— Pois vamos.
— E a tua bagagem?
— Já lá vai adiante.
— Bom.
E depois de caminharmos um pedaço, olhando um para o outro,
exclamamos ao mesmo tempo.
— Ora que ratice!... Encontrar-nos sem esperar no fim
de tanto tempo de separação!
E ambos soltamos uma gargalhada de rapaz estouvado.
CAPÍTULO 3
É rara a hospedaria de romance que não se chame Águia
de Ouro, Leão de Ouro, Urso Branco, Urso Vermelho, ou outra coisa semelhante;
no entanto afirmo que aquela em que me instalei não é invenção minha, porque lá
existe com efeito no Porto a hospedaria da Águia de Ouro.
Foi pois para ela que caminhamos, Ernesto e eu,
conversando alegremente, e no fim dum quarto de hora estávamos a contas com o
estalajadeiro que a pedido meu, alojou-me no mesmo quarto que Ernesto ocupava.
Sem saber porque, ia fazendo o mesmo que o meu amigo
fazia com toda a negligência: mudava de toilette.
— Não sei se sabes que me caso hoje, disse-me ele com
a maior seriedade, enquanto arranjava o laço da gravata diante dum espelho.
— Dou-te os parabéns, respondi eu rindo-me, porque
tomava o negócio por brincadeira.
— Espero da tua amizade, continuou ele cada vez mais
sério, que serás meu padrinho.
— Essa é boa! tornei-lhe eu, não sabendo se devia
acreditar ou não; estou pronto. Mas dize-me, a noiva é moça ou velha?
— Vinte e seis anos.
— Bonita ou feia?
— Linda como os amores.
— E chama-se?...
— Camila...
— Ora essa! disse eu, deixando cair insensivelmente
uma bota que ia calçar.
— Tu conhecê-la? perguntou-me Ernesto.
— De nome... de nome; tenho ouvido falar muitas vezes
nessa mulher...
— Romântica, não?
— Romântica, sim, romântica; e malgrado meu, soltei
uma gargalhada forçada.
— Pois é verdade, caso-me com ela hoje.
— Por amor?
— Ora, filho, tornou-me Ernesto, deves saber que é
palavra que não há no meu dicionário. Ela casa-se comigo por capricho, por
fantasia; e eu cedo a essa fantasia, a esse capricho, porque ambiciono ser
rico, porque casando-me venho a ser possuidor da fortuna colossal de Camila. No
entanto, acrescentou ele pensativo, há uma coisa que me intimida. Esta mulher
tem querido esposar três rapazes e todos três morreram horas antes da festa
nupcial; da quarta vez dizem que morre ela, mas pode muito bem suceder o contrário,
e se a cobiça me impele a dar este passo, a razão faz-me recuar aterrado.
Ernesto estava pálido quando acabou de falar e
tinha-se deixado cair sobre uma cadeira, brincando com a corrente do relógio.
Eu, encostado à cômoda, imóvel como uma estátua,
sentia que não estava no meu estado natural. Tinha visto em Lisboa Camila, e a
sua imagem tinha-me ficado gravada em fogo na mente. Não podia ficar impassível
vendo-a lançar-se nos braços de outro homem; não podia a sangue frio ver
desvanecer-se o mais belo sonho da minha vida.
E se a Camila de Ernesto não fosse a mesma? Era quase
impossível; mas enfim sempre era uma esperança.
Perguntei-lhe pois se tinha o seu retrato.
— Olha, disse-me ele apontando para a cômoda, abre essa
segunda gaveta de cima; há de aí estar.
Abri a gaveta, e peguei num retrato cravado no meio
duma rica moldura. As mãos tremiam-me e o coração batia fortemente. Olhei... e
apesar de não ser da moda, estive quase a soltar um grito de raiva. O retrato
era de Camila.
— Meu querido Ernesto, disse-lhe eu, se te casares
estimarei que sejas feliz; mas não posso ser teu padrinho, peço-te que me
dispenses.
— Então por quê?
— Ora, Ernesto, se tu amasses uma mulher decerto não
irias assistir ao seu casamento com outro. Ernesto levantou-se e travou-me da
mão.
— Amas Camila?! perguntou-me ele.
— Amo-a sim.
— E ela?
— Não sei; ou para melhor dizer: nem me conhece,
porque lhe falei unicamente uma vez.
— Oh! Oh! fez Ernesto estalando um fósforo e mordendo
com todo o vagar um charuto de pataco, temos paixão romântica? Estou com
vontade de saber essa história.
— Pois eu ta conto. É simples como o são todas as
histórias de amor. Camila esteve em Lisboa, vi-a como todo o mundo a viu; mas o
que talvez ninguém fez, fiz eu: amei-a. Cruzei um segundo os meus olhos com os
dela, e aquele olhar terno e lânguido fez-me mal. Desde a primeira vez que a vi
pensei só nela, segui-a por toda a parte porque tinha necessidade de a ver, era
um imã que me atraía.
Escuta, Ernesto, era uma paixão louca, uma
efervescência dos sentidos, um desvario da razão. Teria dado metade da minha
vida por um beijo daquela mulher; teria até dado a minha alma para rolar-me
como um sibarita no divã em que ela tivesse estado reclinada, para aspirar os
perfumes embriagantes que a cercavam.
Uma noite fui a São Carlos, ela lá estava num camarote,
bela, deslumbrante de joias e beleza, sedutora! Representava-se o Trovador. No
intervalo do segundo ato fui apresentado por um amigo meu e ela recebeu-me com um
sorriso.
A nossa conversação foi pouco a pouco caindo no amor.
Eu estava extático quando ela falava; cada palavra daquela mulher, coada por
entre dois lábios extremamente voluptuosos, vibravam-me ao mesmo tempo no
ouvido e no coração.
— O senhor já amou? perguntou-me ela.
— Amo, minha senhora; respondi-lhe eu.
— E o que daria a essa mulher que ama?
— Todos os meus pensamentos por um beijo seu.
— Oh! disse Camila, como duvidando.
— Toda a minha vida por uma hora da sua, acrescentei
olhando-a fixamente. Ela guardou silêncio.
— A salvação da minha alma, se na hora derradeira ela
jurasse que me tinha amor.
Camila sorriu-se e respondeu-me: — é muito. Depois,
erguendo os olhos, disse em voz muito baixa:
— Eu se amasse um homem, dava-lhe... o meu amor.
E correu a plateia inteira com o seu óculo de marfim.
Desde essa noite, Ernesto, nunca mais a vi!
Mal tinha acabado estas palavras quando uma carruagem
parou à porta do Hotel.
— Vem a propósito, disse Ernesto depois de ter chegado
à janela.
— O quê? A carruagem?
— Sim; é o trem de Camila que vem buscar-me.
— Deixas-me já?
— Pelo contrário, levo-te comigo.
— Estás doido!...
— O quê! Pois recusas acompanhar-me?
— A casa dela, recuso.
— Mas é que nós não vamos agora lá.
— Então acompanho-te.
Descemos a escada, e dois minutos depois rodava a
carruagem ao largo trote de dois magníficos cavalos.
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Pesquisa e adequação ortográfica: Iba Mendes (2019)
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