O Emílio de Menezes havia entrado em casa de um alfaiate para mandar fazer um terno de casimira. O artista da tesoura, vendo a corpulência do afamado poeta, pega na fita métrica e coloca-a sobre a barriga dele, e diz-lhe:
— Queira ter a bondade de segurar esta
ponta enquanto dou a volta. Não se impaciente, daqui a cinco minutos estarei de
novo aqui!
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O Olho da Rua, 3
de outubro de 1908.
Pesquisa e adequação ortográfica: Iba Mendes (2019)
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