Colchete de ouro
*(1924)*
*(1924)*
Toma
lá colchete de ouro,
Aperta
teu coletinho;
Coração
que é de nós ambos;
Deve
andar conchegadinho.
Esta
palavra saudade...
Aquele
que a inventou,
A
primeira vez que a disse;
Com
certeza que chorou.
Os
teus seios são dois ninhos,
Muitos
brancos, muito novos,
E
os meus beijos passarinhos
Mortinhos
por porem ovos.
Se
queres meu coração,
Hás
de ir ao fundo do mar;
Que
eu não sou concha de praia
Que
se apanha a passear.
Lá
vem o nosso patrão,
Com
seu chapéu desabado;
Quem
é que não trocaria
Por
ele o seu namorado?
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