Álcool
Depois de ter sido na mocidade um
boêmio terrível, Olavo Bilac, na maturidade, era um exemplo de temperança. Em
palestra com o poeta, um dia, Emílio de Menezes lhe disse:
— Cada homem tem, no mundo, para
ingerir, uma determinada quantidade de álcool. Uns, como eu, bebem-na pouco a
pouco, através da vida inteira. Outros, como tu, bebem-na toda de um trago, na
mocidade, não deixando nada para a velhice.
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Revista Careta, 6 de
maio de 1939.
Pesquisa e adaptação ortográfica: Iba Mendes (2019)
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