HUMILDADE
O Fortunato não era, em matéria de fidelidade conjugal, um tipo que servisse de exemplo. Um dia, por insistência da família, foi confessar-se.
Após algumas perguntas, disse-lhe o vigário:
— Filho, confesse: quantas vezes tem enganado a sua mulher?
— Reverendo, respondeu ele. Eu vim aqui para humilhar-me, e não para contar vantagem!
“O Estado, 1936”
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