ASSENTADO
— Ontem o meu cavalo
aprontou-me uma daquelas, disse um sujeito ao amigo.
— Mas o que aconteceu?
— Saí a passeio e logo a
poucos metros o cavalo deu um pinote... e eu assentado.
— Caramba!
— Depois deu outro pinote, o
freio partiu-se... e eu assentado.
— Jesus!
— Deu ainda um terceiro
pinote, a sela então foi parar a 20 metros de distância... e eu assentado.
— Ora, assentado?
— Sim, senhor, assentado bem no meio do chão,
desde o primeiro pinote.
Jornal “Correio do Sertão”, 1902.
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