Autor: Rabindranath Tagore
Tradutor desconhecido (Revista
Excelsior)
Ano: 1931.
Separação
Paz, ó meu coração! Que esta hora de separar-nos seja doce.
Que não pareça o instante
morte, e sim aperfeiçoamento.
Que em saudade o amor se
dilua, e a dor se transforme em canções!
Que o nosso largo voo acabe
num fechar de asas sobre o ninho...
Que o último aperto em que se
estreitem as nossas mãos, seja suave como a flor que só vive à noite.
Sê belo, fim do nosso amor: e dize,
calmo, no silêncio, as tuas últimas palavras.
Eu curvo-me e levanto a minha lâmpada
acesa, ó coração para que todo se ilumine o caminho por onde vás...
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Pesquisa, transcrição e adaptação ortográfica: Iba Mendes (2018)
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Pesquisa, transcrição e adaptação ortográfica: Iba Mendes (2018)
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