Aluísio Azevedo – Aspectos Biográficos
No dia 14 de abril de 1857 nasce
em São Luís, no Maranhão, Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo, que viria a se
transformar no maior escritor naturalista brasileiro. Tendo realizado seus
primeiros estudos em sua cidade natal, é enviado mais tarde à Corte, onde
ingressa na Academia Imperial de Belas-Artes. Encontrando seu irmão, Artur
Azevedo, que já então colaborava na imprensa, consegue, em 1876, publicar suas
primeiras caricaturas em O Fígaro,
consagrando-se com a charge Os Trinta
Botões, uma sátira ao artista Rafael Bordalo Pinheiro. Em 1878 retorna ao
Maranhão, motivado pela morte do pai, e no ano seguinte, abandonando a pena de
caricaturista, inicia sua carreira de escritor com o romance Uma Lágrima de Mulher. Após o lançamento
dos jornais O Pensador e A Pacotilha, quando as reações se fazem
sentir pelo caráter satírico das publicações, aparece O Mulato, livro que causa grandes debates. Em 1882 sai, sob forma
de folhetim, em A Gazetinha, o
romance Memórias de um Condenado,
mais tarde intitulado A Condessa Vésper.
Neste mesmo ano a Folha Nova inicia a
publicação do romance-folhetim Mistérios
da Tijuca. Intensifica-se então o trabalho criador de Aluísio, que
culminará com o lançamento, em 1890, de O
Cortiço, sua obra-prima e que lhe concedeu o título de Papa do Naturalismo
no Brasil.
Em 1883 publica, em rodapé da Folha Nova, a obra Casa de Pensão, e no ano seguinte, O Coruja.
A Mortalha de Alzira surge logo após, precedida por várias peças
para teatro. Em 1895 aparece seu último romance: Livro de Uma Sogra. Nomeado a 30 de dezembro do mesmo ano
vice-cônsul em Vigo, para de escrever, dedicando-se então à diplomacia. Eleito
em 1897 para a Academia Brasileira de Letras, morre em Buenos Aires a 21 de
janeiro de 1913.
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Fonte:
Uma Lágrima de Mulher, por: Aluísio Azevedo. Editora Tecnoprint. Rio de Janeiro, s/d, págs. 1-2.
Fonte:
Uma Lágrima de Mulher, por: Aluísio Azevedo. Editora Tecnoprint. Rio de Janeiro, s/d, págs. 1-2.
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