
Conto
Alexandrino
Pesquisa e atualização ortográfica: Iba Mendes (2017)
CAPÍTULO 1: NO MAR
— O que, meu caro Stroibus! Não, impossível.
Nunca jamais ninguém acreditará que o sangue de rato, dado a beber a um homem,
possa fazer do homem um ratoneiro.
— Em primeiro lugar, Pítias, tu omites uma condição:
— é que o rato deve expirar debaixo do escalpelo, para que o sangue traga o seu
princípio. Essa condição é essencial. Em segundo lugar, uma vez que me apontas
o exemplo do rato, fica sabendo que já fiz com ele uma experiência, e cheguei a
produzir um ladrão...
— Ladrão autêntico?
— Levou-me o manto, ao cabo de trinta dias,
mas deixou-me a maior alegria do mundo: a realidade da minha doutrina. Que
perdi eu? um pouco de tecido grosso; e que lucrou o universo? a verdade
imortal. Sim, meu caro Pítias; esta é a eterna verdade. Os elementos
constitutivos do ratoneiro estão no sangue do rato, os do paciente no boi, os
do arrojado na águia...
— Os do sábio na coruja, interrompeu Pítias
sorrindo.
— Não; a coruja é apenas um emblema; mas a
aranha, se pudéssemos transferi-la a um homem, daria a esse homem os rudimentos
da geometria e o sentimento musical. Com um bando de cegonhas, andorinhas ou
grous, faço-te de um caseiro um viajeiro. O princípio da fidelidade conjugal
está no sangue da rola, o da enfatuação no dos pavões... Em suma, os deuses
puseram nos bichos da terra, da água e do ar a essência de todos os sentimentos
e capacidades humanas. Os animais são as letras soltas do alfabeto; o homem é a
sintaxe. Esta é a minha filosofia recente; esta é a que vou divulgar na corte
do grande Ptolomeu.
Pítias sacudiu a cabeça, e fixou os olhos no
mar. O navio singrava, em direitura a Alexandria, com essa carga preciosa de
dois filósofos, que iam levar àquele regaço do saber os frutos da razão
esclarecida. Eram amigos, viúvos e quinquagenários. Cultivavam especialmente a
metafísica, mas conheciam a física, a química, a medicina e a música; um deles,
Stroibus, chegara a ser excelente anatomista, tendo lido muitas vezes os
tratados do mestre Herófilo. Chipre era a pátria de ambos; mas, tão certo é que
ninguém é profeta em sua terra, Chipre não dava o merecido respeito aos dois
filósofos. Ao contrário, desdenhava-os; os garotos tocavam ao extremo de rir
deles. Não foi esse, entretanto, o motivo que os levou a deixar a pátria. Um
dia, Pítias, voltando de uma viagem, propôs ao amigo irem para Alexandria, onde
as artes e as ciências eram grandemente honradas. Stroibus aderiu, e
embarcaram. Só agora, depois de embarcados, é que o inventor da nova doutrina
expô-la ao amigo, com todas as suas recentes cogitações e experiências.
— Está feito, disse Pítias, levantando a
cabeça, não afirmo nem nego nada. Vou estudar a doutrina, e se a achar
verdadeira, proponho-me a desenvolvê-la e divulgá-la.
— Viva Hélios! exclamou Stroibus. Posso
contar que és meu discípulo.
CAPÍTULO 2: EXPERIÊNCIA
Os garotos alexandrinos não trataram os dois
sábios com o escárnio dos garotos cipriotas. A terra era grave como a íbis
pousada numa só pata, pensativa como a esfinge, circunspecta como as múmias,
dura como as pirâmides; não tinha tempo nem maneira de rir. Cidade e corte, que
desde muito tinham notícia dos nossos dois amigos, fizeram-lhes um recebimento
régio, mostraram conhecer os seus escritos, discutiram as suas ideias,
mandaram-lhes muitos presentes, papiros, crocodilos, zebras, púrpuras. Eles,
porém, recusaram tudo, com simplicidade, dizendo que a filosofia bastava ao
filósofo, e que o supérfluo era um dissolvente. Tão nobre resposta encheu de
admiração tanto aos sábios como aos principais e à mesma plebe. E aliás, diziam
os mais sagazes, que outra coisa se podia esperar de dois homens tão sublimes,
que em seus magníficos tratados...
— Temos coisa melhor do que esses tratados,
interrompia Stroibus. Trago uma doutrina, que, em pouco, vai dominar o
universo; cuido nada menos que em reconstituir os homens e os Estados,
distribuindo os talentos e as virtudes.
— Não é esse o ofício dos deuses? objetava
um.
— Eu violei o segredo dos deuses, acudia
Stroibus. O homem é a sintaxe da natureza, eu descobri as leis da gramática
divina...
— Explica-te.
— Mais tarde; deixa-me experimentar primeiro.
Quando a minha doutrina estiver completa, divulgá-la-ei como a maior riqueza
que os homens jamais poderão receber de um homem.
Imaginem a expectação pública e a curiosidade
dos outros filósofos, embora incrédulos de que a verdade recente viesse
aposentar as que eles mesmos possuíam. Entretanto, esperavam todos. Os dois
hóspedes eram apontados na rua até pelas crianças. Um filho meditava trocar a
avareza do pai, um pai a prodigalidade do filho, uma dama a frieza de um varão,
um varão os desvarios de uma dama, porque o Egito, desde os Faraós até aos
Lágides, era a terra de Putifar, da mulher de Putifar, da capa de José, e do
resto. Stroibus tornou-se a esperança da cidade e do mundo.
Pítias, tendo estudado a doutrina, foi ter
com Stroibus, e disse-lhe:
— Metafisicamente, a tua doutrina é um
despropósito; mas estou pronto a admitir uma experiência, contando que seja
decisiva. Para isto, meu caro Stroibus, há só um meio. Tu e eu, tanto pelo
cultivo de razão como pela rigidez do caráter, somos o que há mais oposto ao
vício do furto. Pois bem, se conseguires incutir-nos esse vício, não será
preciso mais; se não conseguires nada (e podes crê-lo, porque é um absurdo) recuarás
de semelhante doutrina, e tornarás às nossas velhas meditações.
Stroibus aceitou a proposta.
— O meu sacrifício é o mais penoso, disse
ele, pois estou certo do resultado; mas que não merece a verdade? A verdade é
imortal; o homem é um breve momento...
Os ratos egípcios, se pudessem saber de um
tal acordo, teriam imitado os primitivos hebreus, aceitando a fuga para o
deserto, antes do que a nova filosofia. E podemos crer que seria um desastre. A
ciência, como a guerra, tem necessidades imperiosas; e desde que a ignorância
dos ratos, a sua fraqueza, a superioridade mental e física dos dois filósofos
eram outras tantas vantagens na experiência que ia começar, cumpria não perder
tão boa ocasião de saber se efetivamente o princípio das paixões e das virtudes
humanas estava distribuído pelas várias espécies de animais, e se era possível
transmiti-lo.
Stroibus engaiolava os ratos; depois, um a
um, ia-os sujeitando ao ferro. Primeiro, atava uma tira de pano no focinho do
paciente; em seguida, os pés, finalmente, cingia com um cordel as pernas e o
pescoço do animal à tábua da operação. Isto feito, dava o primeiro talho no
peito, com vagar, e com vagar ia enterrando o ferro até tocar o coração, porque
era opinião dele que a morte instantânea corrompia o sangue e retirava-lhe o
princípio. Hábil anatomista, operava com uma firmeza digna do propósito
científico. Outro, menos destro, interromperia muita vez a tarefa, porque as
contorções de dor e de agonia tornavam difícil o meneio do escalpelo; mas essa
era justamente a superioridade de Stroibus: tinha o pulso magistral e prático.
Ao lado dele, Pítias aparava o sangue e
ajudava a obra, já contendo os movimentos convulsivos do paciente, já
espiando-lhe nos olhos o progresso da agonia. As observações que ambos faziam
eram notadas em folhas de papiro; e assim ganhava a ciência de duas maneiras.
Às vezes, por divergência de apreciação, eram obrigados a escalpelar maior
número de ratos do que o necessário; mas não perdiam com isso, porque o sangue
dos excedentes era conservado e ingerido depois. Um só desses casos mostrará a
consciência com que eles procediam. Pítias observara que a retina do rato
agonizante mudava de cor até chegar ao azul-claro, ao passo que a observação de
Stroibus dava a cor de canela como o tom final da morte. Estavam na última
operação do dia; mas o ponto valia a pena, e, não obstante o cansaço, fizeram
sucessivamente dezenove experiências sem resultado definitivo; Pítias insistia
pela cor azul, e Stroibus pela cor de canela. O vigésimo rato esteve prestes a
pô-los de acordo, mas Stroibus advertiu, com muita sagacidade, que a sua
posição era agora diferente, retificou-a e escalpelaram mais vinte e cinco.
Destes, o primeiro ainda os deixou em dúvida; mas os outros vinte e quatro
provaram-lhes que a cor final não era canela nem azul, mas um lírio roxo,
tirando a claro.
A descrição exagerada das experimentações deu
rebate à porção sentimental da cidade, e excitou a loquela de alguns sofistas;
mas o grave Stroibus (com brandura, para não agravar uma disposição própria da
alma humana) respondeu que a verdade valia todos os ratos do universo, e não só
os ratos, como os pavões, as cabras, os cães, os rouxinóis, etc.; que, em
relação aos ratos, além de ganhar a ciência, ganhava a cidade, vendo diminuída
a praga de um animal tão daninho; e, se a mesma consideração não se dava com
outros animais, como, por exemplo, as rolas e os cães, que eles iam escalpelar
daí a tempos, nem por isso os direitos da verdade eram menos imprescritíveis. A
natureza não há de ser só a mesa de jantar, concluía em forma de aforismo, mas
também a mesa de ciência.
E continuavam a extrair o sangue e a bebê-lo.
Não o bebiam puro, mas diluído em um cozimento de cinamomo, suco de acácia e
bálsamo, que lhe tirava todo o sabor primitivo. As doses eram diárias e
diminutas; tinham, portanto, de aguardar um longo prazo antes de produzido o
efeito. Pítias, impaciente e incrédulo, mofava do amigo.
— Então? nada?
— Espera, dizia o outro, espera. Não se
incute um vício como se cose um par de sandálias.
CAPÍTULO 3: VITÓRIA
Enfim, venceu Stroibus! A experiência provou
a doutrina. E Pítias foi o primeiro que deu mostras da realidade do efeito,
atribuindo-se umas três ideias ouvidas ao próprio Stroibus; este, em
compensação, furtou-lhe quatro comparações e uma teoria dos ventos. Nada mais
científico do que essas estreias. As ideias alheias, por isso mesmo que não
foram compradas na esquina, trazem um certo ar comum; e é muito natural começar
por elas antes de passar aos livros emprestados, às galinhas, aos papéis
falsos, às províncias, etc. A própria denominação de plágio é um indício de que
os homens compreendem a dificuldade de confundir esse embrião da ladroeira com
a ladroeira formal.
Duro é dizê-lo; mas a verdade é que eles
deitaram ao Nilo a bagagem metafísica, e dentro de pouco estavam larápios
acabados. Concertavam-se de véspera, e iam aos mantos, aos bronzes, às ânforas
de vinho, às mercadorias do porto, às boas dracmas. Como furtassem sem
estrépito, ninguém dava por eles; mas, ainda mesmo que os suspeitassem, como
fazê-lo crer aos outros? Já então Ptolomeu coligira na biblioteca muitas
riquezas e raridades; e, porque conviesse ordená-las, designou para isso cinco
gramáticos e cinco filósofos, entre estes os nossos dois amigos. Estes últimos
trabalharam com singular ardor, sendo os primeiros que entravam e os últimos
que saíam, e ficando ali muitas noites, ao clarão da lâmpada, decifrando,
coligindo, classificando. Ptolomeu, entusiasmado, meditava para eles os mais
altos destinos.
Ao cabo de algum tempo, começaram a notar-se
faltas graves: — um exemplar de Homero, três rolos de manuscritos persas, dois
de samaritanos, uma soberba coleção de cartas originais de Alexandre, cópias de
leis atenienses, o 2º e o 3º livro da República de Platão, etc., etc. A
autoridade pôs-se à espreita; mas a esperteza do rato, transferida a um
organismo superior, era naturalmente maior, e os dois ilustres gatunos zombavam
de espias e guardas. Chegaram ao ponto de estabelecer este preceito filosófico
de não sair dali com as mãos vazias; traziam sempre alguma coisa, uma fábula,
quando menos. Enfim, estando a sair um navio para Chipre, pediram licença a
Ptolomeu, com promessa de voltar, coseram os livros dentro de couros de
hipopótamo, puseram-lhe rótulos falsos, e trataram de fugir. Mas a inveja de
outros filósofos não dormia; deu rebate às suspeitas dos magistrados, e
descobriu-se o roubo. Stroibus e Pítias foram tidos por aventureiros,
mascarados com os nomes daqueles dois varões ilustres; Ptolomeu entregou-os à
justiça com ordem de os passar logo ao carrasco. Foi então que interveio
Herófilo, inventor da anatomia.
CAPÍTULO 4: PLUS ULTRA!
— Senhor, disse ele a Ptolomeu, tenho-me
limitado até agora a escalpelar cadáveres. Mas o cadáver dá-me a estrutura, não
me dá a vida; dá-me os órgãos, não me dá as funções. Eu preciso das funções e
da vida.
— Que me dizes? redarguiu Ptolomeu. Queres
estripar os ratos de Stroibus?
— Não, senhor; não quero estripar os ratos.
— Os cães? os gansos? as lebres?
— Nada; peço alguns homens vivos.
— Vivos? não é possível...
— Vou demonstrar que não só é possível, mas
até legítimo e necessário. As prisões egípcias estão cheias de criminosos, e os
criminosos ocupam, na escala humana, um grau muito inferior. Já não são
cidadãos, nem mesmo se podem dizer homens, porque a razão e a virtude, que são
os dois principais característicos humanos, eles os perderam, infringindo a lei
e a moral. Além disso, uma vez que têm de expiar com a morte os seus crimes,
não é justo que prestem algum serviço à verdade e à ciência? A verdade é
imortal; ela vale não só todos os ratos, como todos os delinquentes do
universo.
Ptolomeu achou o raciocínio exato, e ordenou
que os criminosos fossem entregues a Herófilo e seus discípulos. O grande
anatomista agradeceu tão insigne obséquio, e começou a escalpelar os réus.
Grande foi o assombro do povo; mas, salvo alguns pedidos verbais, não houve
nenhuma manifestação contra a medida. Herófilo repetia o que dissera a
Ptolomeu, acrescentando que a sujeição dos réus à experiência anatômica era até
um modo indireto de servir à moral, visto que o terror do escalpelo impediria a
prática de muitos crimes.
Nenhum dos criminosos, ao deixar a prisão,
suspeitava o destino científico que o esperava. Saíam um por um; às vezes dois
a dois, ou três a três. Muitos deles, estendidos e atados à mesa da operação,
não chegavam a desconfiar nada; imaginavam que era um novo gênero de execução
sumária. Só quando os anatomistas definiam o objeto do estudo do dia, alçavam
os ferros e davam os primeiros talhos, é que os desgraçados adquiriam a
consciência da situação. Os que se lembravam de ter visto as experiências dos
ratos, padeciam em dobro, porque a imaginação juntava à dor presente o
espetáculo passado.
Para conciliar os interesses da ciência com
os impulsos da piedade, os réus não eram escalpelados à vista uns dos outros,
mas sucessivamente. Quando vinham aos dois ou aos três, não ficavam em lugar
donde os que esperavam pudessem ouvir os gritos do paciente, embora os gritos
fossem muitas vezes abafados por meio de aparelhos; mas se eram abafados, não
eram suprimidos, e em certos casos, o próprio objeto da experiência exigia que
a emissão da voz fosse franca. Às vezes as operações eram simultâneas; mas
então faziam-se em lugares distanciados.
Tinham sido escalpelados cerca de cinquenta
réus, quando chegou a vez de Stroibus e Pítias. Vieram buscá-los; eles
supuseram que era para a morte judiciária, e encomendaram-se aos deuses. De
caminho, furtaram uns figos, e explicaram o caso alegando que era um impulso da
fome; adiante, porém, subtraíram uma flauta, e essa outra ação não a puderam
explicar satisfatoriamente. Todavia, a astúcia do larápio é infinita, e
Stroibus, para justificar a ação, tentou extrair algumas notas do instrumento,
enchendo de compaixão as pessoas que os viam passar, e não ignoravam a sorte
que iam ter. A notícia desses dois novos delitos foi narrada por Herófilo, e
abalou a todos os seus discípulos.
— Realmente, disse o mestre, é um caso
extraordinário, um caso lindíssimo. Antes do principal, examinemos aqui o outro
ponto...
O ponto era saber se o nervo do latrocínio
residia na palma da mão ou na extremidade dos dedos; problema esse sugerido por
um dos discípulos. Stroibus foi o primeiro sujeito à operação. Compreendeu
tudo, desde que entrou na sala; e, como a natureza humana tem uma parte ínfima,
pediu-lhes humildemente que poupassem a vida a um filósofo. Mas Herófilo, com
um grande poder de dialética, disse-lhe mais ou menos isto: — Ou és um
aventureiro ou o verdadeiro Stroibus; no primeiro caso, tens aqui o único meio
para resgatar o crime de iludir a um príncipe esclarecido, presta-te ao
escalpelo; no segundo caso, não deves ignorar que a obrigação do filósofo é
servir à filosofia, e que o corpo é nada em comparação com o entendimento.
Dito isto, começaram pela experiência das
mãos, que produziu ótimos resultados, coligidos em livros, que se perderam com
a queda dos Ptolomeus. Também as mãos de Pítias foram rasgadas e minuciosamente
examinadas. Os infelizes berravam, choravam, suplicavam; mas Herófilo
dizia-lhes pacificamente que a obrigação do filósofo era servir à filosofia, e
que para os fins da ciência, eles valiam ainda mais que os ratos, pois era
melhor concluir do homem para o homem, e não do rato para o homem. E continuou
a rasgá-los fibra por fibra, durante oito dias. No terceiro dia arrancaram-lhes
os olhos, para desmentir praticamente uma teoria sobre a conformação interior
do órgão. Não falo da extração do estômago de ambos, por se tratar de problemas
relativamente secundários, e em todo caso estudados e resolvidos em cinco ou
seis indivíduos escalpelados antes deles.
Diziam os alexandrinos que os ratos
celebraram esse caso aflitivo e doloroso com danças e festas, a que convidaram
alguns cães, rolas, pavões e outros animais ameaçados de igual destino, e
outrossim, que nenhum dos convidados aceitou o convite, por sugestão de um
cachorro, que lhes disse melancolicamente: — "Século virá em que a mesma
coisa nos aconteça". Ao que retorquiu um rato: "Mas até lá,
riamos!"
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sugestão, críticas e outras coisas...