10/09/2016

Jeannot e Collin (Conto), de Voltaire


Jeannot e Collin, de Voltaire

Tradução de Frederico dos Reys Coutinho, publicada originalmente no ano de 1944,  pela antiga e extinta Editora Vecchi. A pesquisa, digitalização e atualização ortográfica é de  Iba Mendes (2016)


Muitas pessoas dignas de fé viram Jeannot e Collin na cidade de Issoire, no Auvergne, cidade famosa em todo o universo pelo seu colégio e pelos seus caldeirões. Jeannot era filho de um negociante de machos muito afamado; Collin devia seus dias a um honesto agricultor das redondezas que cultivava à terra com quatro machos e que, depois de haver pago a derrama, o acréscimo de um terço nesse imposto, o imposto sobre as bebidas, e a gabela, o soldo por libra, e o imposto por cabeça e os vigésimos, não ficava lá muito rico ao terminar o ano.
Jeannot e Collin eram muito bonitos para dois auvernhenses; estimavam-se muito e tinham pequenas liberdades mútuas, pequenas familiaridades, dessas de que as pessoas se lembram sempre com satisfação quando mais tarde voltam a se encontrar.
A época de seus estudos estava quase a terminar, quando um alfaiate trouxe para Jeannot uma casaca de veludo de três cores, com um jaleco de Lião, de muito bom gosto; a encomenda vinha acompanhada por uma carta para o sr. de La Jeannotière; Collin admirou a casaca e não ficou com inveja. Mas Jeannot tomou um ar de superioridade que entristeceu Collin. A partir desse instante, Jeannot deixou de estudar, olhou-se ao espelho e desprezou toda a gente. Algum tempo depois um criado de quarto chega de diligência e traz uma segunda carta para o sr. marquês de La Jeannotière; era uma ordem do senhor seu pai chamando o senhor seu filho a Paris. Jeannot subiu à diligência, estendendo a mão para Collin com um sorriso protetor bastante nobre. Collin sentiu sua insignificância e chorou. Jeannot partiu em toda a pompa de sua glória.
Os leitores que gostam de se instruir devem saber que o sr. Jeannot pai adquirira com bastante rapidez enorme fortuna nos negócios. Perguntam como se adquirem essas fortunas imensas? Simplesmente porque se é feliz. O sr. Jeannot era bem proporcionado, sua mulher também, e ela ainda era louçã. Foram a Paris cuidar de um processo que os estava arruinando, quando a fortuna, que exalta e rebaixa os homens a seu talante, apresentou-os à mulher de um empreiteiro dos hospitais militares, homem de grande talento e que podia gabar-se de ter morto mais soldados em um ano do que o canhão em dez. Jeannot agradou à mulher; a esposa de Jeannot agradou ao marido. Jeannot em breve teve sociedade na empreitada; entrou em outros negócios. A pessoa, desde que esteja na correnteza, só tem que se deixar levar; acumula, sem dificuldade, uma fortuna imensa. Os vagabundos, que das margens a veem vogar a velas soltas, arregalam olhos pasmados; não sabem como isso foi possível, invejam a pessoa sem saber por que e escrevem contra ela panfletos que o interessado não lê. Foi o que aconteceu com Jeannot pai, que depressa se tornou sr. de La Jeannotière, e que, tendo adquirido um marquesado ao cabo de seis meses, retirou da escola o sr. marquês, seu filho, a fim de fazê-lo ingressar na alta sociedade de Paris.
Collin, sempre meigo, escreveu uma carta de congratulações a seu antigo companheiro, e enviou-lhe essas linhas felicitando-o. O marquesinho não lhe deu resposta: Collin adoeceu de pesar.
Inicialmente, o pai e a mãe deram um preceptor ao jovem marquês; esse preceptor, que era um homem de belas maneiras mas não sabia coisa alguma, nada pôde ensinar a seu discípulo. O marquês queria que seu filho aprendesse latim; a marquesa não o queria. Tomaram como árbitro um autor que suas obras agradáveis faziam, então, famoso. Convidaram-no para jantar. O dono da casa começou dizendo:
— Senhor, visto conhecer latim, e ser um homem que frequenta a corte...
— Eu, senhor, latim! não sei uma só palavra, — respondeu o talentoso — e felizmente para mim: é claro que falamos muito melhor nossa língua quando não dividimos nossa aplicação entre ela e os idiomas estrangeiros. Veja todas as nossas damas, seu espírito é mais agradável que o dos homens; suas cartas são escritas com uma graça cem vezes maior; e elas devem essa superioridade sobre nós apenas ao fato de não saberem latim.
— Então! não tinha eu razão? — disse a marquesa — Quero que meu filho seja um homem de espírito, que triunfe na sociedade; e bem vê você que, se ele soubesse latim, estaria perdido. Diga-me, será que a comédia e a ópera são representadas em latim? Será que se faz um arrazoado em latim, quando se tem um processo? Por acaso se ama em latim?...
O marquês, deslumbrado com estes argumentos, deu-se por vencido e ficou resolvido que o marquesinho não perderia seu tempo em conhecer Cícero, Horácio e Virgílio. Mas que aprenderia, então? Porque, afinal, é preciso que ele saiba alguma coisa; não se poderia mostrar-lhe um pouco de geografia?.
— Para que lhe serviria isso? — perguntou o preceptor. — Quando o sr. marquês for às suas terras, por acaso os postilhões não conhecerão os caminhos? Certamente que não o conduzirão errado. Não se precisa de um quadrante para viajar e vai-se muito comodamente de Paris ao Auvergne sem que seja preciso saber em que latitude se está.
— Tem razão — replicou o pai; — mas ouvi falar de uma bela ciência, chamada, creio, astronomia.
— Que lástima! — retrucou o preceptor. — Será que nos orientamos pelos astros neste mundo? Valeria a pena o sr. marquês matar-se a calcular o eclipse, quando o encontra com absoluto rigor num almanaque que lhe ensina, além disso, quais as festas móveis, a idade da Lua e a de todas as princesas da Europa?
A marquesa esposou inteiramente a opinião do preceptor. O marquesinho estava no auge da alegria; o pai estava indeciso.
— Que será, então, preciso ensinar a meu filho? — dizia ele.
— A ser amável — respondeu o amigo a quem consultavam; — se ele conhecer as maneiras de agradar, conhecerá tudo; é uma arte que ele aprenderá em casa da senhora sua mãe, sem que nem um nem outro se deem ao menor trabalho.
A marquesa, ouvindo esses conceitos, abraçou o gentil ignorante e disse-lhe:
— Vê-se bem, cavalheiro, que o senhor é o homem de sociedade mais sábio; meu filho deverá ao senhor toda a sua educação; acho, contudo, que não seria mau ele saber um pouco de história.
— Ai! senhora, para que serve isso? — respondeu ele; com toda a certeza, só existe de agradável e de útil a história do dia presente. Todas as histórias antigas, como dizia um de nossos talentos, não passam de fábulas aceitas; e quanto às modernas, são um caos que não se pode destrinçar. Quê importa ao senhor seu filho que Carlos Magno tenha criado os doze pares de França, e que seu sucessor haja sido tartamudo?
"Não seria possível falar melhor — exclamou o preceptor; — sufoca-se o espírito das crianças debaixo de um amontoado de conhecimentos inúteis; mas acho que a mais absurda de todas as ciências, a mais capaz de sufocar qualquer tipo de gênio, é a geometria. Essa ridícula ciência tem por objeto superfícies, linhas e pontos que não existem na natureza! Fazem-se passar em espírito cem mil linhas curvas entre um círculo e uma linha reta que o toca, embora na realidade não se possa fazer passar uma palhinha. Na verdade a geometria não passa de uma brincadeira de mau gosto."
O marquês e a marquesa não compreendiam muito bem o que o preceptor queria dizer; mas partilharam inteiramente sua opinião.
"Uma pessoa como o sr. marquês não deve ressecar o cérebro nesses estudos inúteis. Se precisar algum dia de um geômetra sublime para levantar a planta de suas terras, mandará medi-las com seu dinheiro. Se quiser destrinçar a antiguidade de sua nobreza que remonta aos tempos mais remotos, mandará buscar um beneditino. O mesmo acontece com todas as artes. Um jovem senhor bem nascido não é um pintor, nem musicista, nem arquiteto, nem escultor; mas faz florir, todas essas artes animando-as com sua magnificência. Sem dúvida é preferível protegê-las a praticá-las. Basta que o sr. marquês tenha gosto; compete aos artistas trabalhar para ele; e por isso é que há muita razão em dizer-se que as pessoas distintas (refiro-me àquelas que são muito ricas), sabem tudo sem ter aprendido coisa alguma, porque realmente acabam sabendo opinar sobre todas as coisas que encomendam e pagam."
Após breve pausa o amável ignorante retomou a palavra e disse:
— A senhora observou muito bem, marquesa, que o grande fim do homem é triunfar na sociedade. Responda-me se de boa fé, será pelas ciências que se alcança esse resultado? Será que alguma vez já se palestrou sobre geometria numa reunião distinta? Será que já se perguntou alguma vez a um homem honrado qual o astro que se ergue hoje com o sol? Acaso se pergunta, ao jantar, se Clódion, o cabeludo, atravessou o Reno?
— Não, sem dúvida, — exclamou a marquesa de La Jeannotière, que seus encantos tinham iniciado umas poucas vezes na alta sociedade. — E o senhor meu filho não deve sufocar seu gênio com o estudo de todas essas inutilidades; mas, afinal, que lhe ensinarão? Porque convém que um jovem senhor possa brilhar, como diz o senhor meu marido. Lembro-me de ter ouvido de um abade que a ciência mais agradável era uma coisa cujo nome esqueci, mas que comega por B.
— Por B, senhora, não seria a botânica?
— Não, ele não estava falando de botânica; digo-lhe que ela começava por B e acabava em ão.
— Ah! compreendo, senhora, trata-se da ciência do brasão, que na verdade é muito profunda; mas saiu da moda desde que se perdeu o costume de mandar pintar os brasões nas portais das carruagens; era a coisa mais útil deste mundo num estado bem policiado. Aliás, tal estudo seria interminável, porque não existe hoje um barbeiro que não possua seu brasão; e a senhora sabe que tudo o que se torna comum é pouco apreciado.
Afinal, após exame das vantagens e desvantagens das ciências, ficou resolvido que o sr. marquês aprenderia a dançar.
A natureza, que tudo faz, dera-lhe um talento que depressa se desenvolveu com êxito prodigioso: o de cantar agradavelmente modinhas. Os encantos da mocidade, unidos a esse dom superior, fizeram-no ser considerado como um rapaz de grande futuro. Foi amado pelas mulheres e, com a cabeça toda cheia de canções, delas fez suas amantes. Plagiava Baco e o Amor, numa cançoneta. A noite e o dia, em outra, os Encantos e os alarmas num terceiro; mas como seus versos tivessem sempre alguns pés a menos do que era preciso, mandava-os corrigir a troco de vinte luíses de ouro por canção; e colocaram-no no Anuário literário ao nível dos La Fare, dos Chaulieu, dos Hamilton, dos Sarrasein, dos Voiture.
A sra. marquesa julgou ser então a progenitora de um talento e ofereceu jantares aos talentos de Paris. Em breve o rapaz ficou com a cabeça transtornada; adquiriu a arte de falar sem se compreender, e aperfeiçoou-se no hábito de não servir para coisa alguma. Quando seu pai o viu eloquente, lamentou muito não lhe ter mandado ensinar latim, porque teria comprado para ele um cargo importante de magistratura. A mãe, que possuía sentimento mais nobre, encarregou-se de arranjar um regimento, para o filho; enquanto o esperava, ele amou. O amor, às vezes, é mais caro que um regimento. Gastou muito, enquanto seus pais despendiam ainda mais em viver como grãos-senhores.
Uma jovem viúva de condição distinta, sua vizinha, cuja fortuna era apenas medíocre, dignou-se de se dispor a colocar em segurança as imensas riquezas do sr. e da sra. de La Jeannotière, apoderando-se delas e desposando o jovem marquês. Atraiu-o a sua casa, deixou-se amar, fê-lo entrever que ele não lhe era indiferente, conduziu-o gradativamente, enfeitiçou-o, subjugou-o sem dificuldade. Prodigalizava-lhe ora elogios, ora conselhos. Tornou-se a melhor amiga do pai e da mãe. Uma velha vizinha propôs o casamento. Os pais, deslumbrados com o esplendor dessa aliança, aceitaram a sugestão com alegria. Deram seu filho único a sua amiga íntima. O jovem marquês ia desposar uma mulher que ele adorava e que o amava; os amigos da casa felicitavam-no; as condições do casamento iam ser redigidas, enquanto se trabalhava nos trajes da boda e no epitálamo.
Certa manhã estava ele aos joelhos da encantadora esposa que o amor, a estima e a amizade lhe iam dar; desfrutavam, numa conversação terna e animada, as primícias de sua felicidade; preparavam-se para levar uma vida deliciosa, quando um criado de quarto da senhora mãe chegou todo esbaforido.
— Trago notícias bem inesperadas — disse: — os oficiais de justiça estão esvaziando a casa do senhor e da senhora; tudo foi apreendido pelos credores; fala-se em prisão pessoal e vou tomar minhas medidas para receber meus ordenados.
— Calma, — disse o marquês — que história é essa?
— Sim, — disse a viúva —, vá punir esses biltres, vá depressa.
Ele corre a fazê-lo, chega a casa: seu pai já estava preso e todos os criados já haviam fugido, levando cada qual para seu lado tudo quanto podiam. Sua mãe estava sozinha, sem auxílio, inconsolável, banhada em lágrimas; restava-lhe apenas a lembrança de sua fortuna, de sua beleza, dê seus erros e de suas despesas loucas.
Depois de o filho ter chorado longamente com a mãe, disse-lhe, por fim:
— Não nos desesperemos; essa jovem viúva ama-me loucamente, é mais generosa que rica, respondo por ela, corro ao seu encontro, vou trazê-la.
Volta, então, à casa da amante, encontra-a conversando sozinha com um jovem oficial muito amável.
— Como! É o senhor, sr. de La Jeannotière! que vem fazer aqui? Como pode abandonar assim sua mãe? Vá a casa dessa pobre mulher e diga-lhe que continuo a lhe querer bem: preciso de uma criada de quarto e lhe darei preferência.
— Meu rapaz, parece-me bem constituído — disse o oficial; — se quiseres entrar para a minha companhia, dar-te-ei um bom engajamento.
O marquês, estupefato, com o coração cheio de ódio, foi procurar seu antigo preceptor, depositou suas dores em seu seio e pediu-lhe conselhos. Ele alvitrou-lhe fazer-se, a seu exemplo, preceptor de crianças.
— Ai de mim! nada sei, o senhor nada me ensinou, e foi a primeira causa de meu infortúnio, — e soluçava ao lhe falar assim.
— Escreva romances — disse um talento que se encontrava presente. — É um excelente recurso, em Paris.
O rapaz, muito atrapalhado, correu para o confessor de sua mãe; era um teatino muito afamado, quê só orientava mulheres de absoluta distinção; assim que o viu, correu para ele.
— Ah! meu Deus, sr. marquês! Onde está sua carruagem? Como tem passado a respeitável sra. marquesa sua mãe?
O pobre desditoso narrou-lhe o desastre de sua família. À medida que se explicava, o teatino ia-se tornando mais sério, mais indiferente, mais imponente:
— Meu filho, eis onde Deus o queria; as riquezas só servem para corromper o coração; então Deus concedeu a sua mãe a mercê de reconduzi-la à mendicidade?
— Sim, senhor.
— Tanto melhor, ela pode estar certa de sua salvação.
— Mas, meu pai, não seria possível, enquanto isso, conseguir algum auxílio neste unindo?
— Adeus, meu filho; há uma dama da corte à minha espera.
O marquês quase desmaiou; foi tratado quase da mesma forma por todos os seus amigos, e aprendeu muito mais a respeito do mundo, na metade de um dia, que em todo o restante de sua vida.
Estava ele imerso no acabrunhamento do desespero, quando viu adiantar-se um carro sem lugar para cocheiro, à moda antiga, uma espécie de carro de taipais coberto, guarnecido de cortinas de couro, acompanhado por quatro enormes carroças inteiramente carregadas. No carro estava um rapaz toscamente trajado; sua fisionomia era redonda e louçã, e respirava mansidão e alegria. Sua mulherzinha, morena e bem toscamente agradável, ia sendo sacudida, a seu lado. O veículo não andava com a velocidade da carruagem de um peralvilho: o viajante teve muito tempo para contemplar o marquês imóvel, imerso em sua dor.
— Ah! meu Deus! — exclamou — creio que é Jeannot.
A esse nome o marquês ergue os olhos, o carro para:
— É Jeannot, ele mesmo., é Jeannot!
O homenzinho gorducho dá apenas um salto e corre a abraçar seu antigo camarada.
Jeannot reconhece Collin; a vergonha e as lágrimas cobrem-Ihe o rosto.
— Tu me abandonaste, mas não adianta seres um grão-senhor, gostarei sempre de ti.
Jeannot,  confuso  e enternecido, contou-lhe,  entre soluços, parte de sua história.
— Vem contar-me o restante na hospedaria onde estou instalado, — disse-lhe Collin. — Abraça minha mulherzinha e vamos jantar juntos.
Vão todos os três a pé, acompanhados pela bagagem.
— Que acompanhamento é esse? pertence-lhe?
— Sim, tudo é meu e de minha mulher. Estamos de chegada de nossa terra. Estou à frente de uma manufatura de ferro estanhado e de cobre. Desposei a filha de um rico negociante de utensílios necessários aos grandes e aos pequenos; trabalhamos muito; Deus nos abençoou; não mudamos de profissão, somos felizes, ajudaremos nosso amigo Jeannot. Deixa de ser marquês; todas as grandezas deste mundo não valem um bom amigo. Voltarás comigo para nossa terra, ensinar-te-ei a profissão, não é difícil; dar-te-ei sociedade e viveremos alegremente no cantinho de terra onde nascemos.
Jeannot, desatinado, sentia-se dividido entre a dor e a alegria, a ternura e a vergonha, e dizia com seus botões: "Todos os meus amigos da alta roda traíram-me, e só Collin, que eu desprezei, acode em meu auxílio. Que lição!"
A bondade d'alma de Collin desenvolveu no coração de Jeannot o germe da boa índole, que o mundo ainda não havia sufocado. Sentiu que não podia abandonar seu pai e sua mãe.
— Cuidaremos de tua mãe — disse Collin; — e quanto ao velhote de teu pai que está preso, entendo um pouco desses negócios: seus credores, ao verem que ele nada mais possui, contentar-se-ão com pouco coisa. Cuidarei de tudo.
Collin tanto fez que tirou o velho da prisão. Jeannot voltou à sua terra com os pais, que retomaram sua primeira profissão. Desposou uma irmã de Collin que, sendo de humor igual ao do irmão, o fez muito feliz. E Jeannot pai, Jeannotte mãe, e Jeannot filho, viram que a felicidade não reside na vaidade.

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Fonte:
"Os mais belos contos franceses dos mais famosos autores". Tradutores: Marina Guaspari, Frederico Dos Reys Coutinho, Édison Carneiro e Gilberto Galvão. Editora Vecchi. Rio de Janeiro, 1944.

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