Pouca coisa considero tão cafona quanto a tietagem explícita às tais celebridades. Qualquer profissional deveria ser prestigiado conforme a capacidade de realizar bem sua tarefa. O mérito do gari consiste em coletar o lixo com destreza e cuidado; o advogado deve ser reconhecido pela sua habilidade em conhecer a praticar as leis; o prestígio do médico reside no seu empenho em tratar os doentes; o ator pelo seu talento em representar bem um personagem; o autor pela sua imaginação e fluência na escrita; o jogador de futebol por sua agilidade no campo; o professor por seu carisma em transmitir conhecimento, e por aí vai... O que passar disso, ou seja, o que extrapola o simples mérito, é apenas a estupidez ampliada por telescópio. Aí se incluem as bajulações orgásticas, os gritos histéricos, as adjetivações infantilizadas e toda sorte de comportamento que transforma um comedor de feijão, isto é, um simples mortal, num objeto de veneração.
É isso!
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(Agosto, 2016)
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