Iba Mendes: Olimpo virtual

10/12/2014

Olimpo virtual

Olimpo virtual

Um lugar onde a beleza é fundamental,
Onde a felicidade é um eterno flash,
Onde o amor é infinito e imortal...

Um lugar onde todos são elegantes,
Onde todas as amizades são sinceras,
Onde os sorrisos são sempre brilhantes...

Um lugar onde se festeja a vida,
Onde se come os deliciosos pratos,
Onde se bebe as melhores bebidas...

Um lugar onde o sucesso é algo habitual,
Onde todo mundo tem dinheiro,
Onde todo corpo é belo e sensual...

Um lugar onde o pobre é grão-duque,
Onde os ricos são semideuses,
Um lugar chamado Facebook.

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Por: Iba Mendes (Outubro,)

5 comentários:

Alan Figueiredo13 de outubro de 2014 às 23:30
Muito Bom Mendes
Uma sutileza ácida
Delicado martelo de um poema político

Adorei
http://olhosdedentro.blogspot.com.br
http://paisdoabsurdo.blogspot.com.br
https://soundcloud.com/alan-figueiredo-7
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Alan Figueiredo23 de outubro de 2014 às 00:59
Sim são meus.
É claro que pode publica-los.
Também gostei muito do seu blog e o canal do YouTube!
Afinal não é todo dia que se encontra bons poemas e contos.
Tem muita estatica na rede
muito lixo virtual
o seu trabalho no YouTube é ótimo.
vou te seguir lá tbm o nome do meu canal é poevideos.
continuarei lendo e comentando seus versos e poemas que são muito bons.
Até Alan Figueiredo
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Cristián Kristian .29 de outubro de 2014 às 01:08
Com seu blog eu estou aprendendo a lingua portuguesa.
Muito bonito seu blog, obrigado
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"O futuro parece-me que pertence ao conto, porque não há tempo de ler coisas grandes, – nem a inteligência, habituada cada vez mais a coisas prontas, a impressões diferentes e quase momentâneas, nesta vida de febre que nos devora, não saberá amanhã, ainda que queira, fixar-se muito tempo no mesmo assunto, por ter muitos, além disso, em que fixar-se… Depois, os próprios jornais, com a sua insistência cronométrica de todas as horas, o seu caráter de enciclopédia, a sua variedade, ou absorvem, ou fazem aborrecido, o hábito de ler demorado, – e livros, são às dúzias, e na grande maioria livros maus, o que também desanima. A vida, hoje, e cada vez há de ir a pior, é pouco extensa e é muito intensa. Nada, pois, de coisas demoradas: – tudo se quer breve, curto, incisivo, como esta linguagem rápida do telégrafo, que é bem a deste fim de século alucinado…" (Trindade Coelho, 1897)