Assina o ponto...
Passa o cartão...
Carimba o papel...
Despacha a encomenda:
Tudo pelo patrão.
O chicote no lombo...
O sangue escorrendo...
O suor descendo...
O corpo tremendo:
Tudo pelo patrão.
A conta atrasada...
O colesterol alto...
A saúde abalada...
A dor que não passa:
Tudo pelo patrão.
Ameaça velada...
Horas descontadas...
Advertência anunciada...
Justa causa:
Tudo pelo patrão.
Cuspido na cara...
Jogado ao chão...
Chutado na bunda...
Lançado para fora:
Esse é o nosso patrão!
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Por: Iba Mendes (Março, 2014)
Por: Iba Mendes (Março, 2014)
Adorei esse poema político.
ResponderExcluirServos modernos
servos que não sabem ser livres e orgulham-se de sua liberdade em escolher o melhor vinho.
Liberdades de multipla escolha
não tem discurso
o subjetivismo limita-se a repetir o arquetipo aceitavel.
...
Declamei seu poema
me manda seu email para eu te enviar a gravação. se você gostar posso recitarar mais alguns.
Até Alan Figueiredo